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  1. Famílias pagavam R$ 2,5 mil por mês para asilos clandestinos em Ribeirão Preto De baixa renda, com idades entre 72 e 85 anos e com família. Este é o perfil dos 36 idosos que eram mantidos nas três casas de repouso que funcionavam de maneira clandestina em Ribeirão Preto (SP). Todos eles foram resgatados e acolhidos por outras instituições desde que Eva Maria de Lima, responsável pelo Meu Doce Lar, foi presa no domingo (2). Os asilos mantidos por ela estavam impedidos de funcionar por determinação judicial desde abril deste ano, mas Eva descumpriu todas as liminares e mantinha as casas abertas, inclusive, para novos moradores. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A mensalidade cobrada por ela chegava a R$ 2,5 mil e, segundo o promotor de Justiça da Pessoa Idosa, Carlos Cezar Barbosa, muitas das famílias utilizavam o benefício de prestação continuada para deixar o idoso em um destes locais. 🔎 De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à fome, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), é a garantia de um salário mínimo por mês ao idoso com idade igual ou superior a 65 anos. O BPC não é aposentadoria e, para ter direito, não é preciso ter contribuído para o INSS. "Todos [os moradores que viviam nos asilos clandestinos] são pessoas pobres, todos são pessoas pobres, que, talvez, fossem o perfil de Assistência Social, de instituição filantrópica. Não tenho a menor dúvida disso, porque, pelo valor que ela cobrava desses idosos, em torno de R$ 2 mil, acolhia um idoso em troca do benefício de prestação continuada, que é um salário mínimo". Casa de repouso Meu Doce Lar, em Ribeirão Preto, SP Cacá Trovó/EPTV Ainda segundo o promotor, em alguns casos, a família pode, inclusive ter complementado o valor do BPC para conseguir manter a mensalidade. "É impossível você acolher um idoso em um valor pequeno como esse. O que se observe é que o perfil desses idosos é um perfil de idoso para instituição filantrópica. Porém, Ribeirão Preto enfrenta um problema sério, que é uma ausência de política para acolher esses idosos carentes, doentes, pobres, miseráveis. Nós temos uma fila hoje de 111 idosos esperando vaga em instituição filantrópica". O g1 entrou em contato com a Secretaria de Assistência Social e aguarda um posicionamento. LEIA TAMBÉM Idosos amarrados, fraldas limitadas e mensalidade de R$ 2,5 mil: o que se sabe sobre asilos clandestinos no interior de SP Famílias pagavam R$ 2,5 mil por mês para asilos clandestinos que amarravam idosos Promotor diz que famílias de idosos internados devem ser investigadas: 'São vilãs também' Dona de asilos que amarravam idosos no interior de SP fica em silêncio em depoimento A defesa de Eva nega todas as acusações e afirma que, enquanto as casas estiveram sob administração dela, sempre houve zelo, respeito e dedicação para dar qualidade de vida aos idosos assistidos, todos de baixa renda e muitos abandonados pelas famílias. Lúcidos e com certa autonomia Outro ponto que chamou a atenção do Ministério Público é que os idosos resgatados dos lares de repouso Meu Doce Lar têm certa autonomia e são lúcidos. Ao g1, Barbosa informou que eles apresentam até grau 2 na escala de dependência que avalia o desempenho de uma pessoa com mais de 60 anos para realização de atividades diárias. "Não tenho notícia de que tivesse alguém de grau 3. Acho que era mais grau 1 e grau 2. Não vejo nenhuma condição de ela [Eva] manter alguém de grau 3, porque grau 3 se alimenta por sonda e necessita de troca de fraldas periodicamente durante o dia". Vídeos mostram idosos deitados no chão e sem roupas em casas de repouso em Ribeirão Preto Reprodução/EPTV De fato, alguns idosos utilizavam fraldas e uma mulher que trabalhou no local chegou a dizer que elas eram limitadas a três unidades por dia (manhã, tarde e noite). Mas o promotor observou que não havia, por exemplo, idosos 100% acamados. "O grau 1 é aquele que tem autonomia, tem independência para se alimentar, ir ao banheiro, goza de uma certa autonomia ainda. O grau 2 já tem uma autonomia mais debilitada. É o caso, por exemplo, de pessoas com Alzheimer, pessoas que precisam ser contidas, às vezes para não cair, ficam em uma cadeira de rodas, têm que receber alimentação na boca. E o grau 3 são pessoas 100% acamadas, que dependem 24 horas de cuidados". Idosos viviam sem cuidados necessários em casas de repouso clandestinas em Ribeirão Preto Fabio Marchiselli/CBN Ribeirão O que aconteceu com os idosos? Ao todo, 36 idosos foram resgatados no último domingo. Sete deles estavam em uma casa no bairro Parque Ribeirão, na zona Oeste da cidade, e foram encaminhados a unidades de saúde, onde foram internados. Os outros 29 foram encaminhados para instituições no Centro e no bairro Alto da Boa Vista sob cuidados de equipes da Prefeitura de Ribeirão Preto, que assumiu os locais emergencialmente. A Prefeitura de Brodowski (SP), que custeava as despesas de dois idosos por determinação judicial, informou nesta terça-feira que rompeu o contrato com o Meu Doce Lar e transferiu os pacientes de responsabilidade dela para uma outra casa de repouso, também em Ribeirão Preto, mas no bairro Ribeirânia. Os seis que, até quarta-feira (5), permaneciam em uma das casas de repouso interditadas por não ter para onde ir, foram encaminhados nesta quinta-feira (6) à Casa do Vovô, no bairro Ipiranga, e permanecerão na instituição até que os familiares responsáveis se apresentem. Idosos foram resgatados de asilos clandestinos em Ribeirão Preto Reprodução/EPTV Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

  2. Não há confronto de organizações criminosas hoje que não envolva o CV, diz Abin O coordenador-geral de análise de conjuntura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Pedro de Souza Mesquita, afirmou que o Comando Vermelho (CV) está envolvido em todos os confrontos entre facções criminosas no país. A avaliação foi feita durante reunião interna da agência que discutiu o crescimento de grupos do crime organizado em diferentes regiões do Brasil, no Senado Federal. “A gente tem confronto de grupos organizados no Brasil e todos eles envolvem o Comando Vermelho. Não há confronto de organizações criminosas hoje que não envolva o CV”, disse Mesquita. Segundo a Abin, o processo de expansão do Comando Vermelho começou em 2013 e se consolidou em 2024, tornando-se um dos principais desafios à segurança nacional. O diretor de inteligência interna da agência, Esaú Feitosa, afirmou que a ameaça ultrapassa o campo policial. “O crime organizado deixou há muito tempo de ser um problema somente policial. A compreensão de como essa ameaça intervém na estabilidade do Estado perpassa quaisquer tipos de abordagens policiais”, afirmou Feitosa. Expansão do TCP De acordo com os relatórios apresentados, o CV ofereceu a facções locais redes de logística para compra de drogas e armas, expandindo sua influência em estados que resistiam à presença do Primeiro Comando da Capital (PCC). Mesquita destacou, no entanto, que o PCC tem deslocado parte de sua atuação para o exterior, o que abriu espaço para a ascensão do Terceiro Comando Puro (TCP) — outra facção de origem carioca. “O TCP vem replicando muito o método do próprio CV e ocupando os lugares em que o PCC era predominante e hoje já não é mais, porque o PCC hoje olha para fora”, afirmou o coordenador. Álvaro Malaquias Santa Rosa, o traficante Peixão, é chefe do TCP no Complexo de Israel Reprodução/TV Globo Relatório recente da Abin mostra que o TCP já atua em nove estados além do Rio de Janeiro: Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Amapá, Acre, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Ainda segundo Mesquita, o TCP passou a disputar território diretamente com o CV, oferecendo a mesma estrutura de fornecimento de armas e drogas e abrigo em comunidades do Rio. “Ele foi ocupando, mas em vez de oferecer resistência ao PCC, ele oferece resistência ao CV. Ofereceu a mesma rede de fornecimento de fuzil, a mesma rede de fornecimento de drogas e o mesmo pretenso homizio em comunidades da facção no Rio de Janeiro”, completou. A Abin alerta que o avanço dessas duas facções acende um sinal nacional de preocupação, por espalhar a "lógica de confrontos violentos típica do Rio de Janeiro" para outras regiões do país.

  3. Médica é presa em Itumbiara suspeita de mandar matar farmacêutica em Uberlândia A médica neurologista Claudia Soares Alves presa suspeita de mandar matar a farmacêutica Renata Bocatto Derani, em Uberlândia (MG), cantou a música "Take On Me" (Me dê uma chance, em tradução livre) da banda norueguesa A-ha durante o exame de corpo de delito. A informação foi confirmada ao g1 pelo delegado do caso, Eduardo Leal, na quinta-feira (6). "Ela cantarolou a melodia, mas depois cantou parte da letra da música", disse. ✅ Clique aqui e siga o perfil do g1 Triângulo no WhatsApp Segundo a Polícia Civil, Claudia estava tranquila, sem remorso e aproveitou o momento para cantar. "Eu voltarei para buscar o seu amor, tá bom? Me dê uma chance", diz a letra da música de 1985. Claudia Soares também é acusada de falsidade ideológica e tráfico de pessoas após tentar sequestrar uma recém-nascida de uma maternidade em Uberlândia. O g1 tentou contato com a defesa de Claudia Soares Alves, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem. Claudia Soares Alves foi presa suspeita de ser a mandante de um assassinato em Uberlândia Reprodução/Redes Sociais A motivação do crime Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado pela obsessão de Claudia em ser mãe de uma menina. Ela é apontada como mandante do homicídio e tinha o objetivo de assumir a guarda da filha da vítima. "Identificamos que a Claudia fazia um tratamento para engravidar porque ela tinha o sonho de ser mãe de menina. Ela fazia qualquer coisa para isso. Ela idealizava a família perfeita, por isso queria o marido e a filha da farmacêutica”, disse o delegado Eduardo Leal. O que diz a música? A música Take On Me, da banda A-ha, fala sobre o desejo de se abrir emocionalmente e o medo de perder uma oportunidade de amor. Na letra, o cantor se mostra vulnerável desde o início, admitindo que não sabe bem o que dizer, mas que mesmo assim vai tentar. Ele se dirige a alguém que parece estar se afastando, convidando essa pessoa a “assumi-lo”, “aceitá-lo”, antes que seja tarde demais. O refrão “Take on me, take me on, I’ll be gone in a day or two” tem dois sentidos principais: um pedido de entrega e um aviso de que o momento é passageiro, como se dissesse “me aceite agora, porque posso ir embora em breve”. Em resumo, a música fala da coragem emocional, a importância de se permitir sentir e agir, mesmo com incertezas, antes que o tempo acabe. Entenda o caso Quem é a médica A prisão e as novas acusações O assassinato da farmacêutica A relação da médica com a vítima O que falta esclarecer Quem é a médica Claudia Soares Alves, de 42 anos, é a médica suspeita de mandar matar uma farmacêutica em Uberlândia Reprodução/Redes Sociais Claudia Soares Alves é neurologista e ex-professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Em 2024, ela foi presa após sequestrar um recém-nascido dentro de uma maternidade da cidade. Na época, a médica usou documentos falsos para tentar registrar a bebê como filha. Desde março deste ano, respondia aos processos em liberdade e havia sido demitida da UFU. Segundo a Polícia Civil, Claudia sempre demonstrou comportamentos obsessivos e apresentava desejo compulsivo de ser mãe de uma menina, embora já tivesse um filho. Durante coletiva de imprensa em Uberlândia, o delegado Eduardo Leal informou que a médica realizou tratamentos para engravidar, mas não conseguiu. E, após as tentativas frustradas, teria recorrido a adoções irregulares com documentos falsos e até oferecido dinheiro para comprar uma recém-nascida na Bahia. A prisão e as novas acusações A médica foi presa em Itumbiara durante uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais, em parceria com a Polícia Civil de Goiás. De acordo com o delegado Eduardo Leal, Claudia teria planejado o assassinato de Renata para ficar com a filha da vítima. Ainda conforme o delegado, na casa da investigada, a Polícia Civil encontrou um quarto pintado de rosa, com várias roupas de criança pequena, um berço e uma bebê reborn dentro. "Ela é capaz de tudo para conseguir o seu intento, que seria o de ser mãe de uma criança, de uma menina. Inclusive nessa data, no cumprimento da busca, nós verificamos que ela, na casa dela, possui um quarto todo pintado de rosa, com diversas coisas rosas de uma criança, com berço e como se estivesse dormindo nesse berço. Realmente você vê que é uma pessoa totalmente desequilibrada", disse Leal. Quarto rosa com bebê reborn na casa de médica presa em Itumbiara, suspeita de mandar matar farmacêutica de Uberlândia Polícia Civil/Divulgação O delegado regional da Polícia Civil, Gustavo Anai, destacou que a operação é resultado do trabalho iniciado ainda em 2020, quando surgiram denúncias ligando a médica a outros crimes após o sequestro na maternidade da cidade. O assassinato da farmacêutica Renata Bocatto Denari, de 38 anos, foi morta a tiros na manhã de 7 de novembro de 2020, quando chegava para trabalhar em uma farmácia no Bairro Presidente Roosevelt, em Uberlândia. Câmeras de segurança registraram o momento em que o criminoso se aproximou e fez pelo menos cinco disparos no tórax, pescoço, ombros e nádegas. Uma testemunha contou que Renata tentou se defender e pediu para não ser morta, mas o homem continuou atirando. Uma câmera de segurança mostrou o assassino abordando Renata (veja abaixo). Antes de fugir, o autor deixou uma sacola com objetos e uma carta com ofensas à vítima. Na época, a Polícia Civil não descartou crime passional e ouviu pessoas próximas, incluindo o ex-marido. Renata deixou a filha de 9 anos. Além da médica, foram presos temporariamente outros dois suspeitos de participação no assassinato. Eles são pai e filho e seriam vizinhos de Claudia. Os três foram transferidos para Uberlândia. As investigações seguem para apurar a participação dos dois suspeitos no crime. A Polícia Civil também vai avaliar a necessidade de prorrogar as prisões temporárias ou convertê-las diretamente em preventivas, com o devido indiciamento dos envolvidos. A relação da médica com a vítima As investigações apontam que Claudia se casou com o ex-marido de Renata, mas o relacionamento durou apenas dois meses. O homem decidiu se separar ao perceber que a médica apresentava comportamentos obsessivos e demonstrava interesse em assumir a maternidade da filha dele com Renata. Renata, ao perceber que a médica parecia uma pessoa perigosa e emocionalmente instável, proibiu a filha de manter contato com o pai sempre que ele estivesse na companhia da esposa. Após a separação, Claudia teria planejado o homicídio da farmacêutica para retomar o relacionamento e ficar com a menina. O que falta esclarecer A Polícia Civil ainda apura se houve pagamento aos executores e se outros crimes cometidos por Claudia estão relacionados ao homicídio. O caso segue sob investigação. LEIA TAMBÉM: Após 1 anos e dois meses, médica que raptou recém-nascida no hospital é demitida da UFU 'Enganou os guardas, todo mundo', diz pai da bebê recém levada por Claudia Mulher sequestra bebê e criança é encontrada quase 850 km de onde nasceu VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

  4. Por que séries nacionais sobre criminosos têm feito tanto sucesso? No quesito séries nacionais, este ano foi marcado por histórias do crime. As produções brasileiras sobre criminosos (tanto as fictícias, como "Dias Perfeitos" e "Os Donos do Jogo", quanto inspiradas em histórias reais, como "Tremembé") dominaram as listas das obras mais assistidas nos streamings e, claro, as discussões nas redes sociais. Entenda por que séries brasileiras sobre criminosos conquistaram tanto interesse: Curiosidade pelo crime Quando falamos em obras sobre crimes, uma explicação para todo o interesse é que o assunto simplesmente rende fascínio. A gente quer entender e aprender a identificar a personalidade de um criminoso: o que leva uma pessoa a cometer um crime? Como isso muda a vida dela e das pessoas envolvidas? É uma curiosidade bastante comum. Série nacional 'Tremembé' conta a história da 'prisão dos famosos' Divulgação/Prime Video O formato das séries também ajuda. Há nessas obras um teor altamente viciante, que mantém o público engajado em uma época de séries "maratonáveis". Até mesmo quando o criminoso já é conhecido, há o desafio de descobrir como ou por que o crime aconteceu. Ou, ainda, como os envolvidos lidam com a situação. Mas não é só a curiosidade, exatamente, que motiva o encanto por obras sobre crime. Um estudo de 2010 da Universidade de Illinois indica que mulheres são mais atraídas pelo gênero do que homens – interessadas por histórias que mostram como as vítimas (em especial, as femininas) fugiram e o que leva os criminosos a agirem dessa forma. Mas por que é a vez das produções nacionais? Produções sobre criminosos sempre existiram, mas não é a mesma coisa assistir às obras gringas tipo "Silêncio dos Inocentes" ou "Making a Murderer". Porque crime é uma coisa que a gente entende ao estudar a realidade daquele lugar. Então, por mais que a gente assista às produções americanas sobre o tema, elas nunca vão conseguir explicar totalmente a realidade do crime no Brasil. Desde a origem dos criminosos até a investigação e a punição, as coisas são bem diferentes por aqui em comparação com os Estados Unidos. "Dias Perfeitos", série Original Globoplay Divulgação Não à toa, "Linha Direta" se tornou um clássico brasileiro; "Vale o Escrito" foi uma das obras nacionais mais comentadas nos últimos anos. São vários casos cujo contexto e história só são explicados pelo prisma da cultura brasileira. Outro aspecto daqui é que o Brasil tem um histórico de muita mídia em torno de alguns crimes: o caso Eloá, por exemplo, ficou marcado por ser indissociável de sua cobertura jornalística. Lindemberg é um dos personagens retratados em "Tremembé", série que atrai interesse prévio por falar de criminosos famosos. Figuras como Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, retratadas na obra, também são altamente midiáticas e têm histórias nebulosas por trás dos crimes. A própria entrevista de Suzane ao apresentador Gugu é parte da narrativa. O interesse pela série mostra que, para além das violências que praticaram, o público quer entender quem são aquelas pessoas, sejam elas de verdade ou não. Enquanto fizer parte da vida e das notícias no Brasil, o crime brasileiro dificilmente vai deixar de ser atraente como tema de séries. Se está no dia a dia, se torna parte da mídia e do nosso imaginário coletivo. E então, fica inevitável se interessar por temas assim.

  5. Estratégias para administrar o tempo no Enem Quem vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos próximos dois domingos, 9 e 16 de novembro, já sabe que a prova envolve concentração e estratégia. Mais do que dominar os conteúdos estudados, saber administrar o tempo é essencial para garantir um bom desempenho. ⏳ Relembre a divisão da prova: 1º dia de Enem: máximo de 5h30 para resolver 90 questões objetivas (45 de Linguagens e 45 de Ciências Humanas), mais a redação; 2º dia de Enem): máximo de 5h para resolver outras 90 questões (45 de Matemática e 45 de Ciências da Natureza). “O Enem é conhecido por ser uma prova extensa, com enunciados longos e que exigem bastante interpretação textual, independentemente da área do conhecimento”, ressalta Ana Cláudia Rodrigues, coordenadora da Turma Enem do Poliedro Curso. O estudante que realizou simulados ao longo do ano deve estar familiarizado com o estilo de prova e bem treinado para responder ao volume de questões dentro do tempo disponível. Professores destacam que, para além das sugestões, o plano de prova deve ser individual, de acordo com o perfil, ritmo e o nível de preparo do aluno. Cabe a cada um identificar a ordem de resolução que funciona melhor e criar técnicas próprias para ter organização, foco e tranquilidade durante o exame. ⏰ Dicas práticas para gerenciar o tempo no Enem Comece pelas questões fáceis e médias, garantindo pontos e confiança; Leia o enunciado antes do texto de apoio, para direcionar a leitura; Crie metas por hora: resolva cerca de 20 questões/hora no segundo dia, por exemplo; No primeiro dia, separe pelo menos uma hora para fazer a redação, que tem peso importante na nota final; Reserve 20 a 30 minutos para o gabarito para evitar correria; Faça pausas curtas a cada 1h30, alongue-se e coma algo leve. A principal recomendação dos professores é começar pelas questões de nível fácil e médio, que podem ser resolvidas mais rapidamente. Além de otimizar a resolução, essa escolha é estratégica também para a nota final, calculada pela Teoria de Resposta ao Item (TRI). Esse modelo, em resumo, valoriza o candidato que acerta as questões fáceis e médias e reduz a pontuação de quem acerta apenas as difíceis, porque entende que pode ter sido "chute". ENTENDA: Como funciona a TRI? Por que duas pessoas com acertos iguais tiram notas diferentes no Enem? Enem: mais do que dominar os conteúdos estudados, saber administrar o tempo é essencial para garantir um bom desempenho. Freepik Busque por enunciados e textos curtos, ou imagens, gráficos e tabelas simples. Isso ajuda a ganhar confiança e ritmo. O professor Jeferson Petronilho, coordenador da Escola SEB Lafaiete, acrescenta que vale começar por exercícios relacionados a temas que o aluno domina. Na hora de resolver o item, Ana Cláudia orienta começar pelo enunciado e pelas alternativas, grifando o comando da questão. "Só depois siga para o texto de apoio – isso direciona a leitura e poupa tempo", diz. Se, após essa primeira leitura dinâmica, o exercício parecer complicado, circule e siga para o próximo. "Não sabe uma questão? Pule e volte mais tarde. Não há problema algum em não resolver a prova de ponta a ponta. Temos a tendência de querer nos debruçar sobre uma questão e tentar resolvê-la imediatamente, mas isso pode mais atrapalhar do que ajudar", resume Ana Cláudia. ✅ Vale criar metas de resolução para uma melhor gestão do tempo. “No segundo dia, por exemplo, o candidato precisa resolver 90 questões em 5 horas. Separando 30 minutos para o gabarito e imprevistos, a meta seria de 20 questões por hora”, ela calcula. O controle pode ser feito com base nas marcações de tempo feitas pelos fiscais de 30 em 30 minutos, já que não é permitido usar relógio durante a prova. Assim, o estudante consegue medir se está no ritmo adequado ou se precisa acelerar. É importante reservar um tempo para preencher o cartão-resposta. Ana Cláudia recomenda cerca de 30 minutos para a tarefa. Esse também é o momento para revisar eventuais questões que o aluno possa ter deixado passar ou sinalizado para rever no final. “Uma boa ideia é ir transferindo para o gabarito a cada 10 ou 15 questões feitas, evitando a correria no final”, acrescenta Petronilho. ➡️ Em caso de fadiga mental, mudar a área de conhecimento pode ser uma alternativa. Por exemplo, se o estudante está empacado na prova de Matemática, pode fazer uma pausa e iniciar as questões de Ciências da Natureza, retornando mais tarde para a outra frente. Mas tome cuidado para isso não virar um “ping-pong” constante, alerta o professor. ➡️ Outra dica é usar marcações simples, que ajudam na organização: escrever um “ok” em questões que tem certeza da resposta; um ponto de interrogação nas que ficou em dúvida entre alternativas; e um “x” nas que não tem ideia de como fazer. Redação: fazer no começo, na metade da prova, ou deixar para o fim? Assim como a forma de resolução das provas objetivas, a escolha do momento ideal para a redação depende do perfil do aluno. “Fazer no começo é adequado para quem tem mais facilidade para escrever. No meio da prova, é uma boa opção dar um respiro entre as áreas. Já quem lê e escreve muito rápido pode deixar para o final”, pensa Jeferson. Para Ana Cláudia, a melhor estratégia é começar pela redação. "O início da prova é quando o foco e a memória estão mais preparados – competências decisivas para a escrita de uma boa redação de vestibular", defende. O que 5 redações nota mil do Enem têm em comum? Professores analisam 'segredos' dos textos Mesmo que o aluno opte por deixar para concluir a redação mais tarde, vale usar esse primeiro momento para ler a proposta com cuidado, planejar o texto e já rascunhar algumas partes. Independente da escolha, a recomendação é reservar entre 1h e 1h20 para a redação. Lembrando que, depois de escrever o rascunho, é preciso passar o texto à limpo na folha definitiva, que será entregue à banca. Isso também demanda certo tempo. Importância das pausas “Dificilmente conseguimos nos manter 100% focados por horas seguidas. Incluir momentos espaçados para ir ao banheiro, se alimentar ou beber água pode aumentar o rendimento e a concentração”, orienta Ana Cláudia. A primeira hora de prova é o momento de maior eficiência – evite pausar nesse momento. Fora isso, a coordenadora sugere ao menos duas pausas ao longo da tarde. Aproveite a ida ao banheiro para fazer um breve alongamento e lavar o rosto. A alimentação deve ser leve. Prepare lanches que podem ser consumidos rapidamente e que vão saciar o apetite, como uma barrinha de cereais, uma castanha, ou uma fruta seca. Alimentação e sono antes do Enem: saiba o que ajuda e o que atrapalha Quanto à hidratação, “é importante beber água aos poucos, aos goles, evitando exageros que possam atrapalhar o rendimento”, diz Petronilho. O professor acrescenta que "esticar os braços, as pernas, fechar os olhos por cerca de 30 segundos e respirar fundo por umas cinco vezes ajuda o aluno a retomar o seu ponto de equilíbrio”. “São estratégias muito simples e que podem reduzir substancialmente a fadiga mental causada por longos períodos de foco na mesma tarefa”, conclui Ana Cláudia.

  6. Veja como vai ser a cobertura do g1 no Enem 2025 No primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, o g1 trará, a partir das 18h30 deste domingo (9), o gabarito extraoficial das 90 questões de linguagens e ciências humanas e fará a correção da prova em um programa ao vivo com professores do curso Anglo, incluindo comentários sobre a redação. COBERTURA EM TEMPO REAL - acompanhe por aqui PROGRAMA AO VIVO COM PROFESSORES - Será transmitido na página do g1 e nos canais no YouTube e no TikTok Ao longo do domingo, o g1 também fará a cobertura em tempo real do exame, com a movimentação dos candidatos nos locais de exame, a divulgação do tema da redação e eventuais problemas na aplicação e boletins que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vier a divulgar. Mais de 4,8 milhões de candidatos estão inscritos em todo o país para fazer o exame, que serve de acesso para diversas universidades. Quem ainda não sabe onde vai fazer a prova, pode conferir como acessar o cartão de confirmação para não se confundir na última hora. Jovem mostra caderno de provas do Enem 2024 ao deixar prédio da Unip em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Análise da prova e redação modelo Ao longo deste domingo e depois, ao longo da semana, o participante do Enem também vai encontrar no g1 reportagens para responder perguntas essenciais e curiosidades: Qual foi o nível de dificuldade da prova? O que caiu no primeiro dia do Enem 2025? Como seria um modelo ideal de redação para o tema do Enem 2025? Qual comentário dos professores sobre o tema da redação? Onde eu posso baixar o caderno de provas do Enem 2025? Sobre o Enem 2025 O Enem 2025 será aplicado em dois domingos de novembro (menos em Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde as provas serão em 30 de novembro e 7 de dezembro). 9 de novembro 45 questões de linguagens (40 de língua portuguesa e 5 de inglês ou espanhol); 45 questões de ciências humanas; e redação. 16 de novembro 45 questões de matemática; e 45 questões de ciências da natureza. ⌚ Veja os horários de aplicação (no fuso de Brasília): Abertura dos portões: 12h Fechamento dos portões: 13h Início das provas: 13h30 Término das provas no 1º dia: 19h Término das provas no 2º dia: 18h30 O candidato só poderá sair com o Caderno de Questões nos últimos 30 minutos que antecedem o término da prova.

  7. Como foi a operação que derrubou apps de streaming pirata no Brasil O Brasil foi o destino de 1,7 milhão de TV boxes irregulares da China em 2023, informou ao g1 a Alianza, associação de empresas contra pirataria audiovisual na América Latina, com base em seu levantamento mais recente. Os aparelhos costumam sair de fábrica com serviços de streaming pirata como o My Family Cinema e o TV Express, que estão entre os 14 que foram derrubados nos últimos dias após uma investigação na Argentina. Ainda segundo a associação, a maioria dos dispositivos chega ao país por navio, sendo cerca de 50% para o Porto de Santos (SP) e 21% para o Porto de Paranaguá (PR). Os dados são obtidos após uma análise dos registros de importações com foco em dados como o preço e o peso de cargas, explicou o presidente do conselho da Alianza, Jorge Alberto Bacaloni. "É um trabalho bastante difícil, que exige a dedicação de pessoas para analisar as remessas. A Alianza faz isso de tempos em tempos para entender por onde os aparelhos entram", afirmou. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O que você achou do novo formato de vídeo que abre esta reportagem? O Paraguai também é destino comum das TV boxes irregulares fabricadas na China. A Alianza registrou a chegada de 450 mil aparelhos ao país em 2023, mas já tinha notado um pico de 2,1 milhões de dispositivos em 2019. "A queda em 2023 pode se dever ao fato de que as informações estejam sendo mais ocultadas. Não necessariamente menos equipamentos estão sendo importados", afirmou Bacaloni. Modelos de TV boxes como Duosat e BTV, vendidos no Brasil sem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), são alguns dos que tinham os serviços piratas. BadBox 2.0: mais de 370 mil TV boxes foram infectadas no Brasil, diz relatório 'Pane geral' em TV boxes piratas: como é a solução que promete combater caixinhas irregulares Ligações de números parecidos: como são feitas as chamadas adulteradas que irritam usuários Mensagem de erro em aplicativos de streaming piratas foram publicadas nas redes sociais Reprodução As 14 plataformas derrubadas são: My Family Cinema, TV Express, Eppi Cinema, Vela Cinema, Cinefly, Vexel Cinema, Humo Cinema, Yoom Cinema, Bex TV, Jovi TV, Lumo TV, Nava TV, Samba TV e Ritmo TV. Os serviços cobravam de US$ 3 a US$ 5 por mês (de R$ 16 a R$ 27 por mês) para liberar acesso a conteúdo como filmes, séries e transmissões esportivas, violando direitos autorais. Com a derrubada dos serviços, muitos consumidores que pagaram pelas assinaturas recorreram até mesmo ao ReclameAqui, apesar de as queixas estarem relacionadas a plataformas com conteúdo pirateado. O Procon-SP informou ao g1 que o consumidor "abdica de seus direitos" ao adquirir um produto ou serviço mesmo sabendo que ele é irregular. "Até por uma questão prática, em tese, a empresa da qual ele adquiriu o produto ou serviço pode nem estar regularizada, o que impede que órgãos como o Procon-SP a notifique", disse o órgão de defesa do consumidor. Esquema com equipes de marketing e TI O Ministério Público Fiscal de Buenos Aires, na Argentina, abriu uma investigação em setembro de 2024 depois de uma denúncia da Alianza. Em agosto de 2025, a Justiça da Argentina autorizou buscas em quatro escritórios de empresas que funcionavam como centrais do esquema de conteúdo pirateado. Um dos escritórios tinha cerca de 100 funcionários com foco em marketing, vendas, atendimento a clientes e tradução de aplicativos. "Eles tinham funcionários dedicados a monitorar o bloqueio de seus serviços, que eram reajustados quando bloqueados", disse Bacaloni, da Alianza. Policiais apreenderam 88 notebooks, 10 pen drives, 37 discos rígidos e 568 cartões de recarga para liberar conteúdo nas TV boxes. Autoridades encontraram ainda 9,4 milhões de pesos argentinos (cerca de R$ 35 mil) e US$ 3.900 (R$ 21 mil), além de carteiras digitais com US$ 120 mil (R$ 640 mil) em criptomoedas. Os serviços só ficaram indisponíveis semanas depois porque a estrutura técnica do esquema estava hospedada na China, o que exigiu mais tempo para interromper seu funcionamento. A estimativa é que o esquema teve faturamento anual entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões (de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão), segundo a Alianza. Esquema de streaming pirata na Argentina tinha funcionários dedicados a monitorar bloqueio de serviços Reprodução TV box é ilegal? As TV boxes, também conhecidas como aparelho de IPTV e caixinhas de TV, podem ser usadas no Brasil, mas precisam ter sido homologadas pela Anatel. A lista de aparelhos autorizados pela agência pode ser encontrada neste link ao selecionar o filtro "Tipo de produto" e selecionar "Smart TV Box". "O processo de homologação é realizado para garantir que o equipamento atenda aos requisitos técnicos definidos pela Anatel em relação à emissão de radiofrequências, à segurança cibernética e ao uso regular das redes de telecomunicações", diz a agência. A Anatel afirma que colabora com entidades como a Alianza, a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) para bloquear o funcionamento das TV boxes não homologadas e o conteúdo de serviços de streaming pirata. "Além de possibilitar a pirataria, TV Boxes piratas podem interferir em outros aparelhos legítimos e permitir ataques hackers às redes de seus usuários", diz a agência. Policiais apreenderam dinheiro e dispositivos eletrônicos em escritório alvo de busca em operação contra streaming pirata Reprodução

  8. PF prende advogados do núcleo jurídico do CV no AM; grupo repassava ordens de chefes A Polícia Federal investiga um esquema de tráfico de drogas no Amazonas que envolvia advogados e integrantes da cúpula do Comando Vermelho (CV), com base no Rio de Janeiro e em outros países da América do Sul. Segundo a PF, os criminosos mantinham contato direto para definir estratégias da facção e movimentar o dinheiro do tráfico. Quatro advogados que integravam o núcleo jurídico do CV no Amazonas foram presos nesta quinta-feira (6), em Manaus, durante a Operação Roque. A ação foi um desdobramento da Operação Xeque-Mate, realizada um mês antes, que teve como alvo a cúpula da facção e o esquema de lavagem de dinheiro que praticavam no estado. A operação anterior também teve como principal alvo Alan Sérgio Martins Batista, o “Alan do Índio”, apontado como chefe do Comando Vermelho no Amazonas. Ele continua foragido e, de acordo com a PF, usa identidades falsas e teria feito cirurgias plásticas para evitar ser reconhecido. De acordo com a investigação, o grupo ligado a Alan do Índio, um dos 13 conselheiros da facção, articulava ações com suspeitos que controlam o tráfico em outros estados e países da América do Sul. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp “Os criminosos se articulavam por meio de troca de mensagens e visitas a presídios para impactar decisões estratégicas da facção e promover repasses financeiros”, explicou o delegado João Paulo Garrido, superintendente da PF no Amazonas. LEIA TAMBÉM: Alan do Índio dava ordens do CV a advogados presos e fez plásticas para fugir da polícia Advogada presa em operação no AM é esposa de líder do CV preso em presídio federal, diz PF A PF afirma que os advogados presos na Operação Roque repassavam ordens dos chefes do Comando Vermelho no Amazonas, recebidas durante visitas a presídios. Além disso, auxiliavam na coordenação do transporte de drogas vindas da Colômbia e na lavagem de dinheiro do tráfico. Segundo as investigações, os advogados funcionavam como elo entre os líderes presos e os responsáveis pelos pontos de venda de drogas no estado, atuando também na logística e movimentação financeira da facção. A PF aponta ainda que integrantes da cúpula do Comando Vermelho no Amazonas repassavam orientações a advogados de fora do estado, um deles estaria no Rio de Janeiro e teria escapado da operação da semana passada no Complexo da Penha. A defesa dos presos afirmou que eles exercem a advocacia de forma legal para pessoas que cometeram crimes e negou envolvimento com a facção. 'Garotos de recado', logística e lavagem de dinheiro Advogados presos durante operação contra o Comando Vermelho no Amazonas Rede Amazônica As investigações apontam que os advogados Alisom Joffer Tavares Canto de Amorim, Gerdeson Zueriel de Oliveira Menezes, Janai de Souza Almeida e Ramyde Washington Abel Caldeira Doce Cardozo usavam o direito de visita profissional para repassar bilhetes, ordens e dinheiro entre chefes presos e integrantes do tráfico em liberdade. Segundo a PF, cada um deles exercia uma função específica dentro da estrutura da facção, como: 📩 Repassar ordens de chefes presos a integrantes que atuam no comércio de drogas; 💸 Lavar dinheiro obtido com o tráfico; 🚛 Ajudar na logística de envio de drogas que vinha da Colômbia; 📞 Coordenar represálias e negociações entre criminosos de diferentes estados; 🔗 Servir de elo entre chefes presos e pontos de venda de drogas no Amazonas. Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em endereços residenciais e profissionais em Manaus. A polícia afirma que as prerrogativas da profissão estavam sendo usadas indevidamente para: ➡️coordenar represálias e cobranças; ➡️intermediar acordos entre estados; ➡️e movimentar recursos ilegais da facção. A Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi acionada para acompanhar a operação. A OAB informou que se manifestará de forma oficial assim que a operação for concluída. A entidade afirmou que eventuais violações às prerrogativas verificadas durante a ação estão sendo apuradas e que as providências cabíveis serão adotadas, inclusive com comunicação à autoridade judicial que expediu os mandados. Antes e depois de Alan do Índio, chefe do Comando Vermelho no Amazonas e alvo de operação da PF. Reprodução Operação mira advogados do Comando Vermelho no Amazonas

  9. Conheça mais sobre a doença de Alzheimer e os sintomas Caminhar pode ser um dos remédios mais simples — e eficazes — contra o avanço do Alzheimer. Um novo estudo conduzido pelo Mass General Brigham, instituto ligado à Harvard Medical School, aponta que idosos que caminham apenas de 3 mil a 7,5 mil passos por dia já apresentam progressão mais lenta da doença e declínio cognitivo retardado por até sete anos. Os resultados, publicados nesta semana na revista científica Nature Medicine, sugerem que mesmo quantidades moderadas de atividade física são capazes de proteger o cérebro contra a degeneração provocada pelo Alzheimer, especialmente entre pessoas que já acumulam proteínas associadas à doença. O que o estudo descobriu Os pesquisadores acompanharam 296 adultos entre 50 e 90 anos que estavam cognitivamente saudáveis no início do estudo, mas apresentavam diferentes níveis das proteínas beta-amiloide e tau, marcadores biológicos do Alzheimer. Durante até 14 anos de acompanhamento, os cientistas mediram a atividade física dos participantes por meio de pedômetros e realizaram exames cerebrais anuais. Os resultados mostraram que: pessoas que caminhavam menos de 3 mil passos por dia tiveram declínio cognitivo mais rápido e maior acúmulo de proteína tau — responsável por danos às células cerebrais; entre os que caminhavam de 3 mil a 5 mil passos, o avanço do Alzheimer foi atrasado em cerca de três anos; já os que davam entre 5 mil e 7,5 mil passos diários mostraram proteção de até sete anos contra o declínio cognitivo. O papel das proteínas no Alzheimer O Alzheimer é caracterizado pelo acúmulo anormal de duas proteínas no cérebro: beta-amiloide, que forma placas entre os neurônios, e tau, que cria emaranhados dentro das células nervosas. Esse processo leva à morte neuronal progressiva, perda de memória e alterações comportamentais. O novo estudo reforça que a atividade física ajuda a desacelerar o acúmulo da proteína tau, o que pode explicar por que alguns pacientes evoluem mais lentamente do que outros, mesmo apresentando níveis semelhantes de amilóide. “Cada passo conta. Pequenos aumentos na atividade diária podem somar benefícios reais para a saúde do cérebro”, afirma a neurologista Wai-Ying Wendy Yau, autora principal da pesquisa. Adobe Stock Estilo de vida e prevenção Os pesquisadores destacam que a atividade física regular — mesmo em baixa intensidade — pode funcionar como um fator de proteção modificável, ou seja, capaz de mudar o curso da doença em seus estágios iniciais. Entre as hipóteses, está a melhora da circulação cerebral, o controle de inflamações e o estímulo à resiliência cognitiva, a capacidade do cérebro de resistir a danos neuropatológicos. “Fatores de estilo de vida parecem influenciar os estágios iniciais do Alzheimer, sugerindo que mudanças precoces podem retardar o aparecimento dos sintomas”, diz o neurologista Jasmeer Chhatwal, coautor do estudo. PRÓXIMOS PASSOS: Os autores pretendem agora investigar quais tipos e intensidades de exercício trazem maior benefício e quais mecanismos biológicos explicam a relação entre movimento e proteção cerebral. Caminhar reduz o risco de morte precoce por diversas causas. Freepik O estudo em números 296 participantes, entre 50 e 90 anos; Acompanhamento médio de 9,3 anos; 3 mil a 7,5 mil passos diários já reduziram o avanço do Alzheimer; Caminhar 5 mil passos por dia pode atrasar em até 7 anos o declínio cognitivo; A melhora está ligada ao menor acúmulo de proteína tau no cérebro. Caminhar é suficiente? Os pesquisadores alertam que atividade física não substitui o tratamento médico, mas pode ser uma ferramenta poderosa de prevenção e cuidado. O estudo reforça a ideia de que o Alzheimer começa anos antes dos sintomas — e que agir cedo, com hábitos saudáveis e movimento regular, pode adiar o início da demência. Setembro Lilás: conscientização sobre Alzheimer

  10. Quando abriu os olhos, duas semanas depois da cirurgia, Pedro Macário não sabia onde estava. Achava que tinha dormido por algumas horas — não que havia passado 14 dias em coma. Pedia ao pai que o ajudasse a levantar para ir ao banheiro, mas ele desconversava. Confuso, Pedro logo esquecia do pedido. Ele só percebeu que tinha alguma coisa errada quando não conseguiu reagir ao comando do médico: “Pedrão, mexa as pernas”. Não mexiam. Pedro Macário fazia da bicicleta seu principal meio de transporte Arquivo Pessoal Os braços também estavam fracos, mal sustentavam o corpo. Naquele momento, Pedro, então com 29 anos, descobriu que havia sobrevivido a uma das emergências cardiovasculares mais graves da medicina: uma dissecção de aorta, ruptura parcial da principal artéria do corpo. A cirurgia o salvara, mas deixara uma sequela devastadora — uma lesão medular isquêmica, conhecida como paraplegia de Adamkiewicz, complicação raríssima e quase sempre irreversível. “Foi um choque. Os médicos diziam que eu teria de reaprender tudo: respirar, engolir, segurar um copo. E que as pernas não voltariam mais”, conta ao g1. O coração que rompeu por dentro A aorta é a maior artéria do corpo humano. Sai do coração e distribui sangue rico em oxigênio para todo o organismo. Na dissecção, ocorre uma ruptura na camada interna da parede da aorta, fazendo com que o sangue penetre entre as camadas e abra um “falso canal” dentro do vaso. “O problema é que esse descolamento pode interromper o fluxo de sangue para órgãos vitais — como o cérebro, os rins e a medula espinhal — e, se não for tratado imediatamente, leva à morte em poucas horas”, explica o cirurgião cardiovascular da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Ricardo Katoyese. Segundo ele, a cirurgia para reparar uma dissecção é uma das mais complexas da medicina. É preciso substituir o trecho rompido da aorta por uma prótese, controlando rigorosamente a circulação e a pressão arterial. “Em alguns momentos, o paciente precisa até ser colocado em circulação extracorpórea e ter a temperatura corporal reduzida para proteger os órgãos”, conta. Foi Katoyese quem operou Pedro. O jovem ficou em coma por duas semanas e passou por três cirurgias consecutivas. A primeira, para reconstruir a aorta; a segunda, porque o braço esquerdo havia perdido irrigação e precisou de enxerto; e uma terceira, para drenar líquido acumulado ao redor do coração. Foram 50 dias de UTI. Pedro, durante o coma, após dissecção de aorta Arquivo Pessoal Sangue deixou de chegar à medula A medula espinhal, responsável por transmitir os comandos de movimento, depende de uma rede delicada de vasos. Um deles, a artéria de Adamkiewicz, é o principal responsável por irrigar a região anterior da medula — justamente a que controla as pernas. “Quando esse vaso é comprometido — seja pela própria dissecção, seja pelo reparo cirúrgico —, pode ocorrer o infarto da medula”, explica o neurocirurgião Hugo Sterman Neto, da Rede D’Or, que também acompanhou o caso de Pedro. “É uma complicação rara e devastadora, e o nome técnico para esse quadro é paraplegia de Adamkiewicz.” Logo após constatar a ausência de movimentos, Sterman adotou uma conduta rara nesses casos: realizou uma punção liquórica, retirando parte do líquido que envolve a medula espinhal para tentar reduzir a pressão dentro do canal vertebral. “Quando ocorre um infarto medular, a medula incha dentro de um espaço rígido. Isso piora a circulação local. A retirada do líquor alivia essa pressão e pode preservar áreas ainda viáveis”, explica. A manobra, porém, não trouxe resposta neurológica imediata. E, naquele ponto, a reversão era considerada praticamente impossível. Lesões isquêmicas da medula, como a paraplegia de Adamkiewicz, raramente apresentam recuperação — e, quando ocorre, costuma ser parcial e lenta. Sem retorno, o cirurgião cardiovascular Ricardo Katoyese decidiu tentar uma estratégia adicional para restabelecer o fluxo de sangue à região torácica: reconstruiu a artéria subclávia esquerda — um dos principais vasos que saem do peito e levam sangue para o braço e para parte da medula espinhal —, conectando-a a uma artéria do pescoço. O objetivo era restabelecer o fluxo e aumentar a chance de oxigenação das áreas que ainda não haviam sofrido necrose completa. “O prognóstico era extremamente reservado. Em situações como essa, qualquer recuperação é algo que beira o inexplicável”, afirma Katoyese. Foi após essa cirurgia que o primeiro sinal apareceu — um leve tremor na perna, quase imperceptível, mas suficiente para mudar o rumo da história. Pedro Macário, estudante de psicologia Arquivo Pessoal Uma mínima contração mudou tudo “Como em todos os dias, o médico pediu para eu tentar mexer a perna. Fiz força e, de repente, ela tremeu”, relembra Pedro. “Meu pai começou a chorar, o doutor também. Foi o primeiro sinal de que algo estava voltando.” A partir dali, veio uma longa jornada de reabilitação. Pedro passou por fisioterapia intensiva, sessões de eletroestimulação e exercícios de sustentação de tronco. Numa semana, um dedão contraía; na outra, o pé todo balançava. “No começo, eu não conseguia nem ficar sentado. Caía para frente, para o lado. Depois consegui sustentar o corpo, e cada semana era um salto.” Pedro Macário após a cirurgia Arquivo Pessoal A ciência e o milagre Segundo o neurocirurgião Hugo Sterman, parte da explicação da recuperação de Pedro pode estar na chamada zona de penumbra medular — áreas que ficam temporariamente sem irrigação, mas ainda não sofreram morte celular. “Se conseguimos restaurar o fluxo a tempo, essas células voltam a funcionar. É o que parece ter acontecido com Pedro”, diz. Hoje, um ano após o acidente, Pedro voltou a andar — e até retomou um antigo hábito: pedalar, atividade que sempre fez parte da rotina dele. “Não é como antes, mas consigo pedalar e caminhar sem ajuda. Só precisei aprender a desacelerar”, conta. Ainda faz fisioterapia motora e de fortalecimento, com sessões regulares de eletroestimulação. Os movimentos são firmes, mas mais lentos. A bexiga segue sem funcionar completamente, e o controle urinário depende de acompanhamento urológico. A recuperação, considerada improvável, segue em curso. “Ele continua evoluindo. Há ganhos funcionais mesmo tanto tempo depois, o que reforça o caráter excepcional do caso”, avalia Sterman. Laís Souza e as novas sensibilidades

  11. Elevadores do Hospital Regional do Paranoá sem funcionamento. Leandro Chagas/Divulgação Leitos descartados em pátio, elevadores quebrados, demora no atendimento: o Hospital Regional do Paranoá, no Distrito Federal, acumula uma série de reclamações de pacientes e servidores. O conselheiro de saúde da região, Leandro Chagas, afirma que, há cerca de seis meses, os quatro elevadores do hospital não funcionam (veja foto abaixo). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. "Quando está só um funcionando, roupas sujas e limpas são transportadas no mesmo elevador. Comida é transportada onde tem [material] sujo e limpo. Os funcionários são submetidos à contaminação", afirma o conselheiro. Ao g1, a Secretaria de Saúde reconheceu nesta quarta (5) que apenas dois dos quatro elevadores estavam funcionando. Os outros dois, segundo a pasta, estavam em manutenção (veja íntegra da nota ao fim do texto). Pacientes do Hospital do Paranoá entram em jejum à espera de cirurgia, mas procedimento é cancelado Leitos descartados O conselheiro Leandro Chagas diz que, na tentativa de resolver as reclamações sobre infraestrutura, o Hospital do Paranoá trocou todos os leitos recentemente. O problema: segundo ele, as camas novas são piores – e as antigas foram abandonadas no pátio do próprio hospital, sem a devida destinação. "As camas continuam abandonadas no pátio, desperdício de dinheiro público. Compraram camas 'novas', porém, de qualidade infinitamente inferior. Trocaram todas as camas, não reformaram nem sequer revisaram as que são de melhor qualidade, jogaram tudo a céu aberto", diz Leandro Chagas. Leitos descartados no pátio do Hospital Regional do Paranoá. Leandro Chagas/Divulgação Leitos descartados no pátio do Hospital Regional do Paranoá. Leandro Chagas/Divulgação Sobre o descarte dos leitos, a Secretaria de Saúde diz que houve a troca de 132 equipamentos e que os descartados vão ser removidos até o fim de semana. "A colocação no pátio é temporária, até que possam ser enviadas para o departamento de patrimônio", diz a pasta. Em 2025, a pasta diz que foram investidos R$ 4 milhões no hospital. "O recurso foi direcionado para melhorias estruturais e manutenção predial". Falta ou demora no atendimento Famílias de pacientes no Paranoá reclamam de espera na fila de cirurgias ortopédicas 📌 Em agosto, familiares de pacientes internados no Hospital do Paranoá, no Distrito Federal, reclamaram em agosto da espera na fila de cirurgias ortopédicas na unidade. Imagens feitas por familiares mostram os corredores do hospital cheios de pacientes deitados na cama, aguardando serem chamados para cirurgia (veja vídeo acima). Em nota, a Secretaria de Saúde afirmou que os pacientes que aguardam cirurgias são regulados conforme a gravidade do quadro de saúde, acrescentando que a classificação prioriza os casos mais graves. Adriana Barbosa, mãe da adolescente, fala de momento em que filha perdeu seu bebê. 📌Em abril, uma adolescente de 16 anos, grávida há quatro meses, perdeu o bebê no banheiro do Hospital Regional do Paranoá, no Distrito Federal. A família denunciou demora no atendimento e negligência da equipe médica (veja vídeo acima). "Cortaram o cordão umbilical dentro do banheiro, com a criança dentro do vaso. Acho que demoraram muito para prestar socorro", conta Adriana Barbosa, mãe da adolescente. A família fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Em nota, a Secretaria de Saúde diz que determinou a instauração de procedimento administrativo interno para apuração dos fatos. 🎥 Veja reportagem sobre demora para cirurgia no Hospital Regional do Paranoá: Idosa morre à espera de cirurgia O que diz a Secretaria de Saúde "A Secretaria de Saúde informa que 270 médicos atuam no Hospital da Região Leste e constam do quadro de funcionários. Salientamos que a pasta tem atuado de forma contínua para ampliar o quadro de profissionais da rede pública de saúde. No início de 2025, o Governo do Distrito Federal (GDF) abriu chamamento público para a contratação temporária de 200 médicos. Além disso, nos anos de 2024 e 2025, a SES/DF, nomeou 450 técnicos de enfermagem, 295 enfermeiros e 733 médicos especialistas efetivos, todos aprovados em concurso público. Além de 662 médicos generalistas e 13 Médicos Neonatologistas todos através de processo seletivo temporário. Também foi realizada a ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais para 1.182 servidores. O HRL conta com 231 leitos entre pronto socorro e internação, dos quais 220 estão ativos e 11 estão bloqueados. Salientamos que a taxa de ocupação do hospital é variável e dinâmica, sendo alterada diariamente mediante atendimentos. Segue taxa de ocupação referente a 05 de novembro de 2025. - Centro Obstétrico: 100% - Clínica Cirúrgica: 70% - Ala Prisional: 100% - Coluna: 100% - Clínica Médica: 94% - Ortopedia: 72% - Gineco-obstetrícia: 83% - Pediatria: 28% - UCIN Co: 42% (Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional) - UNCIN Ca: 100% (Cuidados Intermediários Canguru) - UTI: 75% - PS Adulto: 243% - Box Adulto: 43% - PS Ped: 29% - Box Ped: 20% A fim de renovar os leitos do hospital, 132 equipamentos foram trocados visando o bem estar dos pacientes. As camas descartadas serão removidas até o final dessa semana. A colocação no pátio é temporária, até que possam ser enviadas para o departamento de patrimônio. O Hospital da Região Leste conta hoje com 4 elevadores. 2 estão funcionando e 2 estão em manutenção por empresa especializada contratada via Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS). Informamos que, no ano de 2025, foram investidos cerca de 4 milhões no HRL. O recurso foi direcionado para melhorias estruturais e manutenção predial." LEIA TAMBÉM: SUSTO: equipe médica deixa bebê cair após parto no Hospital do Paranoá FALTA DE ESTRUTURA: pacientes reclamam de falta de estrutura e de médicos no Hospital do Paranoá Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

  12. Tim Bernardes no show 'Mil coisas invisíveis' Mauro Ferreira / g1 Chegou o fim de semana e, com ele, muitas opções culturais para se divertir no Distrito Federal. Neste sábado (8), o Festival Estilo Brasil traz o show do cantor Tim Bernardes. Também no sábado, Danilo Caymmi encerra a temporada 2025 dos Tributos aos Mestres, no Clube do Choro. Para quem gosta de stand up comedy, Murilo Couto se apresenta na cidade com um novo espetáculo que mergulha de cabeça em sua recém-descoberta vida de casado. A programação também conta com o 20º Salão do Artesanato, Festa Star Light e o Pixel Show, na Arena BRB Mané Garrincha. Veja o que fazer entre sexta-feira (7) e domingo (9), no Distrito Federal: Festa Star Light Murilo Couto em Brasília Tim Bernardes se apresenta no Festival Estilo Brasil Tributo aos Mestres com Danilo Caymmi no Clube do Choro Viola em Canto’s de Mulher: O maior encontro de violeiras do Brasil; entrada gratuita 20º Salão do Artesanato no Pavilhão do Parque da Cidade; entrada gratuita Festival Misturô leva música, artesanato e gastronomia a Ceilândia; entrada gratuita Festival A Cena Cênica em Santa Maria; de graça Feira de Mulheres da Economia Criativa do DF; entrada gratuita Pixel Show - Keep Art Human; ingressos gratuitos SESI Lab tem show infantil, escape room e clube do livro para o fim de semana Festa Star Light Liu Live Reprodução/Redes sociais A festa Star Light retorna a Brasília neste sábado (8), com Liu, Fatsync, Almanac e muito mais na última edição do ano. O evento combina música, cenografia imersiva e experiências inesquecíveis, reunindo milhares de pessoas em uma só energia. 🗓️ Quando: sábado (8) ⏰ Horário: a partir das 21h 📍 Onde: ASCADE – St. de Clubes Sul, Trecho 02 🎫 Ingressos: a partir de R$ 108, pelo site Murilo Couto em Brasília Murilo Couto Divulgação Neste sábado (8), Murilo Couto, conhecido por seu humor irreverente e espontâneo, volta aos palcos com um novo espetáculo de stand-up que mergulha de cabeça em sua recém-descoberta vida de casado. O show traz uma visão divertida e única sobre as transformações que acompanham essa nova fase, repleta de desafios e momentos cômicos que todo mundo pode reconhecer. 🗓️ Quando: sábado (8) ⏰ Horário: 21h 📍 Onde: Ulysses Centro de Convenções – Sala Planalto 🎫 Ingressos: a partir de R$ 90, pelo site Tim Bernardes se apresenta no Festival Estilo Brasil Tim Bernardes, que sobe ao palco do Festival Estilo Brasil, no Centro de Convenções Ulysses para apresentar o show de seu segundo álbum-solo, "Mil coisas invisíveis", neste sábado (8). "Mil coisas invisíveis" foi indicado ao Grammy Latino 2023 na categoria "Melhor Álbum de Música Popular Brasileira". No repertório, músicas como "Nascer, Viver, Morrer", "BB" (Garupa de moto amarela), "Mistificar" e "Última Vez". 🗓️ Quando: sábado (8) ⏰ Horário: 21h30 📍 Onde: Centro de Convenções Ulysses 🎫 Ingressos: a partir de R$ 79, pelo site Tributo aos Mestres com Danilo Caymmi no Clube do Choro Legenda: Danilo Caymmi Divulgação O Complexo Cultural do Choro encerra a temporada 2025 dos Tributos aos Mestres com um nome que carrega a essência da canção brasileira: Danilo Caymmi. O artista sobe ao palco do Clube do Choro neste sábado (8) e domingo (9), celebrando o legado afetivo e poético dos Caymmi. No repertório, canções eternizadas por Dorival Caymmi e por Nana Caymmi, irmã do cantor. As interpretações ganham nova vida nas mãos de Danilo, que une memória e emoção em uma apresentação intimista e profundamente brasileira. 🗓️ Quando: sábado (8) e domingo (9) ⏰ Horário: 20h30 📍 Onde: Espaço Cultural do Choro - Setor de Divulgação Cultural – Eixo Monumental 🎫 Ingressos: a partir de R$ 50, pelo site Viola em Canto’s de Mulher: O maior encontro de violeiras do Brasil Nesta sexta-feira o7) e sábado (8), o Viola em Canto’s de Mulher retorna com mais uma edição especial no Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante. Em sua 7ª edição, o evento reafirma seu compromisso com a valorização da cultura caipira, da representatividade feminina na música brasileira e da resistência das mulheres violeiras. Ao longo dos dois dias, o público pode desfrutar de apresentações musicais, feira de artesanato, roda de prosa, oficina de trilha sonora na viola caipira, exposição digital, ambientação temática com elementos da cultura popular e gastronomia típica. 🗓️ Quando: sexta-feira (7) e sábado (8) ⏰ Horário: a partir das 9h 📍 Onde: Museu Vivo da Memória Candanga – Núcleo Bandeirante (DF) 🎫 Entrada gratuita 20º Salão do Artesanato no Pavilhão do Parque da Cidade O 20º Salão do Artesanato acontece até domingo (9), no Pavilhão do Parque da Cidade. O evento conta com a presença de diversos estados, que selecionaram seus melhores representantes para participar da mostra. Minas Gerais, Goiás e Paraíba chegam com curadorias institucionais que reforçam a força regional do nobre ofício, enquanto Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso estão representados por expositores e artistas independentes, ampliando o mosaico de tradições e estilos do artesanato brasileiro. O evento reúne mais de 300 artesãos, oferecendo ao público oportunidades de compra e lazer, com oficinas de gastronomia e artesanato, shows, praça de alimentação, brinquedoteca, áreas de descanso e estacionamento gratuito. 🗓️ Quando: até domingo (9) ⏰ Horário: sexta-feira, das 16h às 22h, e sábado e domingo, das 11h às 22h 📍 Onde: Pavilhão do Parque da Cidade – Brasília (DF) 🎫 Entrada gratuita Festival Misturô leva música, artesanato e gastronomia à Ceilândia Neste sábado (8) e domingo (9), a Praça da Administração de Ceilândia se torna palco do Festival Misturô, uma celebração de diversidade cultural, musical e gastronômica do DF, com shows, feira de artesanato e praça de alimentação. 🗓️ Quando: sábado (8) e domingo (9) ⏰ Horário: sábado, a partir das 17h e domingo, a partir das 16h 📍 Onde: Praça da Administração de Ceilândia 🎫 Entrada gratuita Festival A Cena Cênica em Santa Maria Neste sábado (8) e domingo (9), o Espaço TanTan de Cultura e Eventos será o palco do Festival A Cena Cênica. Após diversas sessões teatrais, que encantaram o público de Ceilândia e Gama nos últimos meses, o festival chega a Santa Maria, seu último pouso. A ideia é promover e facilitar o acesso gratuito a atividades culturais para além dos grandes centros urbanos, somando esforços junto a artistas e agentes culturais para levar arte para regiões administrativas do DF. Os espetáculos apresentados no festival são compostos majoritariamente por artistas de cidades periféricas e contão com apresentações gratuitas e programação diversa, com a maioria de classificação indicativa livre. 🗓️ Quando: sábado (8) e domingo (9) ⏰ Horário: a partir das 16h, veja programação no site 📍 Onde: Espaço TanTan de Cultura e Eventos (AC 419 D - Santa Maria) 🎫 Entrada gratuita Feira de Mulheres da Economia Criativa do DF Neste sábado (8) e domingo (9), o Espaço Infinu recebe a Feira de Mulheres da Economia Criativa do DF. A feira reúne 16 expositoras, além de uma programação cultural diversa e gratuita, com palestras, apresentações artísticas e rodas de conversa. Durante os dois dias de programação, o público poderá conferir quatro palestras com convidadas que trabalham com criatividade, empreendedorismo, inovação, arte e sustentabilidade. A programação cultural conta ainda com a energia contagiante do maracatu da Baque Mulher, grupo que une ritmo, força e ancestralidade em suas apresentações, e com uma divertida performance de palhaçaria. 🗓️ Quando: sábado (8) e domingo (9) ⏰ Horário: a partir das 11h 📍 Onde: Espaço Infinu – 506 Sul, Brasília – DF 🎫 Entrada gratuita Pixel Show - Keep Art Human Design, arte, animação, moda, games, fotografia, publicidade, tattoo, XR, CGI são as trações do Pixel Show - Keep Art Humans, na Arena BRB Mané Garrincha, neste fim de semana. São dias de imersão total em experiências, ideias e inspirações para turbinar a carreira ou acender aquela faísca empreendedora que está só esperando uma chance para explodir. O evento conta com workshops, live arts, festival de animação, debates, networking e uma feira de criatividade com mais de 250 expositores. 🗓️ Quando: sexta-feira (7), sábado (8) e domingo (9) ⏰ Horário: a partir das 9h 📍 Onde: Arena BRB Mané Garrincha 🎫 Ingressos gratuitos, pelo site SESI Lab tem show infantil, escape room e clube do livro para ao fim de semana SESI Lab faz parte dos finalistas de premiação nacional de arquitetura. Leo Finotti Neste fim de semana, os visitantes do SESI Lab podem participar de um desafio de escape room, curtir espetáculo musical com o grupo Camerata Caipira e participar do debate do clube do livro do museu. Formado por cinco músicos, o grupo Camerata Caipira se apresenta no SESI Lab no sábado (8) e no domingo (9), às 11h. A trupe traz para o museu o espetáculo É o Bicho! e promete encantar as crianças com uma mistura de ritmos tradicionais brasileiros com a fauna do cerrado. O programa educativo do SESI Lab tem uma missão especial para os visitantes do museu: conseguir escapar da Sala de Enigmas. A atividade é inspirada nas famosas escape rooms e exige trabalho coletivo para resolver uma série de quebra-cabeças que misturam conceitos de química, biologia e desafios de lógica. São apenas 15 minutos para abrir as cinco caixas trancadas com cadeados. A oficina Sala de Enigmas será realizada no sábado (8), com sessões às 14h, 14h30 e 15h, e 10 vagas por sessão. O Clube do Livro Pensa-Mundo realiza a última edição do ano neste sábado (8), a partir de 14h. A obra escolhida é Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, de Carolina Maria de Jesus. 🗓️ Quando: sábado (8) e domingo (9) ⏰ Horário: a partir das 10h 📍 Onde: SESI Lab 🎫 Ingressos: a partir de R$ 10, pelo site Veja o que fazer em Brasília no g1 DF.

  13. Justiça condena moradoras que alimentavam gatos em condomínios de Sobradinho A Justiça do Distrito Federal condenou cinco moradoras da capital, em decisões recentes, por causarem "perturbação" a vizinhos ao alimentar gatos de rua e cuidar dos animais nas dependências dos condomínios onde vivem. Os casos aconteceram em dois condomínios na região de Sobradinho e foram tema de audiência na Câmara Legislativa do DF nesta semana (entenda mais abaixo). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Os próprios moradores dos condomínios processaram as vizinhas que, de forma voluntária, vinham cuidando dos gatos abandonados na região. Segundo esses moradores, a rede de cuidados provocou um aumento significativo de felinos nos condomínios, causando quebra de telhas, acúmulo de fezes e urina, mau cheiro e ruídos constantes. Já as cuidadoras dos animais afirmaram que não eram as responsáveis exclusivas dos animais, e que outros moradores e protetores também vinham alimentando os pets. Gato em imagem ilustrativa Adobe Stock Pertubação e insalubridade A servidora pública Priscyla Dias foi processada por moradores do condomínio Mansões Colorado, onde morou entre 2018 e 2021. O processo foi aberto após ela e outras moradoras do local fundarem uma "associação" para alimentar e castrar os gatos. "Gerou um desconforto em relação aos moradores que começaram também a pressionar a administração do condomínio. O condomínio, em vez de apoiar que estava sendo feito esse trabalho de castração, não apoiou. E aí, começaram os problemas", contou Priscyla à TV Globo. Em 2022 o caso foi parar na Justiça. Na ação, os autores alegam que as rés "alimentavam uma colônia de gatos na área comum do condomínio" que resultou "em danos às residências, perturbações do sossego e na insalubridade da vizinhança". Em nota, o condomínio Mansões Colorado afirmou que espera que o tribunal mantenha a condenação imposta às moradoras. Disse, também, que o cuidado com os animais abandonados precisa respeitar as regras sanitárias e ambientais por parte de todos os moradores e frequentadores da comunidade. Multa e danos morais No processo, a juíza Clarissa Braga Mendes, da 2ª Vara Cível de Sobradinho, aceitou os argumentos dos moradores incomodados. Ela condenou Priscyla à indenização de R$ 4.947 por danos morais e R$ 3 mil para cada pessoa que processou a servidora. A magistrada destacou na ação que: "A partir do momento em que as rés atraíram e mantiveram colônia de gatos em torno de suas residências, tornaram-se responsáveis pelos prejuízos daí decorrentes". Ainda cabe recurso da decisão. Decisão parecida também condenou cinco moradoras do condomínio Morada dos Nobres, também em Sobradinho. As rés foram processadas pelo próprio condomínio por alimentar gatos, realizar castrações e fazer campanhas de adoção nas dependências do local. Na decisão, a mesma juíza determinou que "as moradoras parassem de imediato de alimentar ou abrigar gatos nas áreas comuns do condomínio, bem como nas calçadas e jardins de uso compartilhado". O condomínio Morada dos Nobres não respondeu aos questionamentos da reportagem. Discussão na CLDF Plenário da Câmara Legislativa do DF durante sessão ordinária. Carolina Curi/Agência CLD Na última terça-feira (4), a Câmara Legislativa do DF aprovou o projeto de lei 1045/2024 – que vai em sentido contrário às decisões da Justiça. O texto, que ainda vai à sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB), determina que nenhum condomínio pode proibir que um morador exerça a tutela de animal doméstico ou que mantenha animais comunitários em suas dependências e adjacências. O PL é de autoria do deputado Ricardo Vale (PT) e tem como objetivo, ainda, evitar maus tratos a cães e gatos abandonados. "O regramento é importante para coibir abusos de administrações condominiais, que, muitas vezes, multam, criam empecilhos e dificuldades ou causam constrangimentos a moradores que assumem o cuidado de animais comunitários", declarou Vale sobre o projeto. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: Moraes avalia que pedido do DF por avaliação médica sobre Bolsonaro na Papuda não é pertinente no momento R$ 15 MILHÕES: edital para decoração de Natal na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, é suspenso Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

  14. "Predador: Terras Selvagens", que chegou aos cinemas nesta quinta-feira (6), traz uma proposta que ainda não tinha sido feita até então na franquia iniciada em 1987. A ideia é contar uma história estrelada pela raça de alienígenas caçadores, sem personagens humanos e que expanda o universo desses seres com elementos inéditos para o grande público. O resultado é um filme interessante na sua forma, com bons elementos de ação e aventura, mas também com um toque de sentimentalismo inesperado que pode dividir opiniões, especialmente entre os que curtem a franquia. Assim, o espectador é apresentado aos Yautja, um clã de predadores, que vivem num planeta remoto. Um deles é Dek (Dimitrius Schuster-Koloamatang), que é considerado fraco e inferior aos outros — e é banido pela família. Para recuperar sua honra, ele parte para o perigoso e hostil planeta Genna, com o objetivo de matar uma terrível criatura, o que o faria ganhar respeito no clã. Assista ao trailer do filme "Predador: Terras Selvagens" No meio da caçada, ele encontra Thia (Elle Fanning), uma robô de alta tecnologia que ficou sem pernas após um ataque. Os dois formam uma aliança para sobreviver aos perigos do planeta e obter o que desejam. Mas algumas coisas inesperadas surgem em seus caminhos. Universo perigoso e incrivelmente realista O que salta aos olhos em "Predador: Terras Selvagens" é o cuidado de seus realizadores para expandir o universo dos predadores de maneira convincente. Assim, boa parte das cenas é feita a céu aberto, o que dá mais autenticidade que ambientes fechados de estúdio. Além disso, os efeitos visuais conseguem deixar as criaturas alienígenas bem realistas, como se elas fossem de verdade. Um bom exemplo disso está nos seres que o protagonista encontra em sua jornada, que tem peso, textura, volume e outros elementos que ajudam a criar a sensações de realidade e perigo. O filme mostra que um pequeno animal pode ser, na verdade, uma arma explosiva, o que aumenta o risco para o predador. Dek (Dimitrius Schuster-Koloamatangi, de costas) enfrenta criaturas terríveis em 'Predador: Terras Selvagens' Divulgação Também chama a atenção os rituais e os códigos de honra que os personagens apresentam, aliados aos que já eram conhecidos pelos fãs. O mérito disso está na boa direção de Dan Trachtenberg, que não é novato nesse universo. O cineasta, também conhecido por "Rua Cloverfield, 10", foi o responsável por "O Predador: A Caçada" (2022, disponível na Disney+), que conquistou muitos admiradores, além da animação "Predador: Assassino de Assassinos" (2025, também na Disney +). O diretor realiza boas cenas de ação e trabalha bem as referências tanto de "O Predador" quanto de "Alien". Ele colocou a franquia de volta aos eixos depois do desastroso "O Predador", de 2018. Caçador de bom coração O único "porém" é o fato do protagonista se mostrar mais sentimental do que os outros de sua raça. O filme tira de Dek, aos poucos, a dureza de seu comportamento e passa a se importar com os que estão ao seu redor, algo que nunca foi apresentado com tanta intensidade na franquia quanto neste filme. Dek (Dimitrius Schuster-Koloamatangi) tem uma difícil missão em 'Predador: Terras Selvagens' Divulgação Por isso, parte do público pode torcer o nariz ao ver Dek tomando decisões mais "humanas" no decorrer da trama. Ele chega a abrir mão de alguns de seus objetivos para ajudar, por exemplo, a androide Thia. Para quem sempre gostou do estilo casca-grossa da raça do alienígena assassino, fica realmente estranho ver sua selvageria bastante amenizada. O estranhamento acaba se tornando, infelizmente, inevitável. Outra questão complicada é o surgimento de momentos cômicos e até fofos à medida que a história avança. Embora eles sejam bem realizados e cumpram os seus objetivos, essa inusitada leveza soa fora do tom da série de filmes que se caracterizou por ação e suspense. Mas o roteiro, assinado por Patrick Aison, ousa em colocar cenas que despertam mais risos do que tensão, o que pode não funcionar muito bem para parte do público. Adorável Androide Uma das grandes responsáveis por essa leveza em "Predador: Terras Selvagens" é a robô Thia, vivida com gosto por Elle Fanning. A atriz convence como a androide tagarela e sensível, que vai, aos poucos, amolecendo o coração de pedra de Dek e mostra uma boa sintonia com seu parceiro de lutas. E essa química era importante porque, em boa parte do filme, apenas ela e o predador dividem a cena. Se eles não convencessem, o longa poderia não funcionar. Thia (Elle Fanning) encara Dek (Dimitrius Schuster-Koloamatangi) numa cena de 'Predador: Terras Selvagens' Divulgação Fanning se mostra boa para fazer comédia e ação, apesar do excesso de falas dela em alguns momentos. Ela também interpreta outra personagem. Seria um spoiler revelar quem é. Mas o que dá para apontar é que a atriz consegue construir bem as personalidades distintas das duas. Já Dimitrius Schuster-Koloamatang se sai bem com o difícil trabalho de atuar debaixo da pesada maquiagem e ter que falar o tempo todo o idioma do alienígena. Mesmo com as próteses e lentes do personagem, o ator conseguiu transmitir o que Dek sente, em especial numa cena do início do longa. Embora não seja o melhor da franquia (posto este que ainda pertence ao primeiro filme, de 1987), "Predador: Terras Selvagens" acerta ao dar mais detalhes sobre o universo dos ETs matadores. Só poderia parecer menos um filme da Disney (que produziu o longa, através da 20th Century Studios) e ter um pouco mais de intensidade. Ainda assim, pode ser que, nos próximos anos, fique mais interessante por sua ligação com "Alien". Basta apenas caprichar um pouco mais e trazer de volta aquela tensão que todo mundo quer sentir quando o Predador aparece. Na telona ou na telinha. Cartela resenha crítica g1 Arte/g1
  15. Enem 2025: veja como foi o plantão tira-dúvidas sobre a redação Programa será transmitido nesta quinta-feira (6) às 15h. Primeira fase do exame será aplicada neste domingo (9). O programa faz parte do projeto Vestibulou, lançado em 2023 pela EPTV, afiliada da TV Globo no interior de São Paulo.. O projeto Vestibulou conta com conteúdos temáticos pré-vestibular na página de Educação do g1 São Carlos.

  16. A Coreia do Norte realizou, nesta sexta-feira (7), novos testes com mísseis balísticos, afirmaram a Coreia do Sul e o Japão. Segundo o exército sul-coreano, míssil não identificado foi lançado de uma área no noroeste da Coreia do Norte, perto da fronteira com a China, e disparado em direção ao mar a leste. Ainda de acordo com a Coreia do Sul, o objeto, que seria um míssil de curto alcance, voou 700 quilômetros. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, afirmou que é provável que o objeto caiu fora da ZEE do país. Ela disse, também, que não há informações sobre danos causados ao território japonês. Os últimos testes com mísseis da Coreia do Norte haviam ocorrido no fim de outubro. Na época, por conta dos testes norte-coreanos, o gabinete da presidência da Coreia do Sul convocou uma reunião de segurança nacional, segundo a agência de notícias Reuters. Veja os vídeos em alta do g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1 Esta matéria está em atualização. Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante supervisão a exercícios de aviões de combate, em 17 de maio de 2025. KCNA via Reuters

  17. Comando Vermelho está presente em presídios de 23 estados; entenda Criado no Rio de Janeiro, o Comando Vermelho (CV) está presente em 23 estados brasileiros, conforme dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A organização criminosa só não mantém células em penitenciárias do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Dez dias após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o g1 ouviu especialistas que apontaram as razões de o Comando Vermelho não ter atuação ativa no território gaúcho. ➡️ O governo do RJ confirmou 121 mortos na ação realizada no fim de outubro. Foram 4 policiais e 117 suspeitos. Essa é a operação mais letal da história do estado. O primeiro ponto da explicação está relacionado à formação dos grupos criminosos do RS ou, ao que Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo, professor da Escola de Direito da PUCRS e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, denomina como "ecossistema criminal próprio". O CV surge no fim da década de 1970. Entre os anos de 1990 e 2000, o RS já contava com organizações locais com controle estabelecido de comunidades em presídios, em especial o Presídio Central de Porto Alegre, que chegou a ser considerado o pior do país. "Esses grupos se organizaram antes da expansão nacional do Comando Vermelho e acabaram ocupando o espaço de poder criminal de forma autônoma", explica Azevedo. Como chegamos a esse ponto? Comando Vermelho está em expansão desde que foi criado dentro de um presídio O juiz de Direito Sidinei Brzuska, com mais de duas décadas na Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre, destaca que, nos últimos anos, se intensificou a expansão das facções do estado para o interior. "Praticamente todas as prisões mais relevantes são dominadas. Pararam de disputar pontos de tráfico aqui [Porto Alegre] e foram dominar cidades que ainda não tinham crime organizado, ampliaram a base territorial. Não ficou vácuo de poder para gente de fora vir aqui ocupar", avalia. Outro fator que contribuiu para barrar o avanço do Comando Vermelho é o alto número de facções com atuação no estado gaúcho. O RS chegou a reunir a maior quantidade de grupos criminosos - ao menos dez - em uma unidade federativa, conforme o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. "A multiplicidade de grupos locais cria um campo competitivo que torna difícil a hegemonia de uma organização nacional. Cada facção ocupa nichos específicos [bairros, presídios, municípios] e constrói redes próprias de proteção e financiamento", complementa Azevedo. Autor do longa-metragem "Central - O poder das facções no maior presídio do Brasil" e do livro "Falange gaúcha", o jornalista especializado em segurança pública Renato Dornelles cita ainda a identidade cultural. "A dificuldade do CV em entrar no sistema penitenciário gaúcho tem muito disso. É uma espécie de pacto informal das facções daqui, para nenhuma ceder espaço para facção de fora. Também é uma questão cultural", pontua. O magistrado Brzuska endossa o parecer: "Nós somos um estado de forte tradição cultural, que se consolidou ao longo de séculos, e isso se reflete na organização do crime também". Mapa do Comando Vermelho no Brasil Reprodução/Fantástico Negócios à parte O diretor do Instituto Cidade Segura, Alberto Kopittke, ressalta que, embora não haja bandeira fincada do Comando Vermelho no Rio Grande do Sul, isso não impede alianças com as organizações locais. "Especialmente no fornecimento de droga. Prova disso foi a aceleração da guerra em 2016 e 2017, quando a gente teve o que eu tenho chamado de 'guerra civil nacional', entre os dois grupos [Comando Vermelho e PCC], e houve uma disparada também aqui no estado", diz Kopittke. Azevedo reforça que a relação tem viés comercial e não de subordinação organizacional. O professor observa que há "interações pontuais em rotas de distribuição ou compras de grandes cargas, mas sem que isso se converta em expansão territorial". "Há diálogo e negócio, mas não incorporação simbólica nem comando centralizado, o que distingue o RS de estados em que o CV ou o PCC se tornaram 'matrizes' das dinâmicas locais", esclarece. Megaoperação contra o Comando Vermelho, realizada em outubro de 2025 Mauro Pimentel/AFP Expansão lá, interiorização cá Na contramão do CV, que busca expansão interestadual, os grupos criminosos do RS tendem à interiorização, consolidando-se em cidades médias e do entorno da Região Metropolitana de Porto Alegre. Rodrigo Azevedo afirma que a estratégia reduz a exposição e aproveita o crescimento do consumo local e das rotas que ligam o estado a outras regiões. "É uma forma de controle capilar e territorializada, mais voltada à sustentabilidade dos negócios ilícitos do que à conquista simbólica de 'bandeiras' nacionais", sustenta. Renato Dornelles relembra que houve tentativas de organizações criminosas do RS se expandirem para Santa Catarina: "Os espaços ficaram mais difíceis de ser disputados diante da chegada do PCC, e também há lá uma facção forte local". A Secretaria da Segurança Pública do RS informou que o estado é "notabilizado por características socioculturais muito peculiares" e que "está distante do centro do país e de suas principais rotas logísticas". "Esses dois fatores socioculturais e geopolíticos se somam a ação vigilante e contundente dos órgãos de segurança pública gaúchos", alega a pasta. Nota da Secretaria de Segurança Pública do RS "O Rio Grande do Sul é um estado notabilizado por características socioculturais muito peculiares. Igualmente, está distante do centro do país e de suas principais rotas logísticas de bens e serviços que, por óbvio, são utilizadas também por narcotraficantes. Esses dois fatores socioculturais e geopolíticos se somam a ação vigilante e contundente dos órgãos de segurança pública gaúchos para sinalizar as prováveis causas para a ausência de organizações criminosas como o CV e o PCC em nosso estado. Ainda assim, é importante sinalizar que a busca de uma inferência causal para a não ocorrência de um dado fenômeno é tarefa especialmente difícil e recomenda a permanente apreciação do cenário posto de modo que possamos manter o RS na vanguarda da segurança pública brasileira." VÍDEOS: Tudo sobre o RS

  18. EUA realizam novo ataque contra barco no Caribe Reprodução/X Os Estados Unidos anunciaram que bombardearam mais um barco no Caribe, acusado pelo país de pertencer a traficantes de drogas. A informação foi confirmada pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth, nesta quinta-feira (6). ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Segundo Hegseth, três pessoas que estavam a bordo da embarcação morreram. "Como já dissemos antes, os ataques a embarcações contra narco-terroristas continuarão até que o envenenamento do povo americano cesse", escreveu Hegseth em uma rede social. Initial plugin text Este é o 18º barco atacado pelo país em pouco mais de um mês — dez no Mar do Caribe e oito no Oceano Pacífico. Até agora, segundo dados do governo americano, 69 pessoas morreram. Na última sexta (31), a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu que o governo do Presidente Donald Trump pare com os ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas. O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk chamou os ataques aos barcos de "execuções extrajudiciais". "Esses ataques, com seu crescente custo humano, são inaceitáveis. Os Estados Unidos devem pôr fim a tais ataques e tomar todas as medidas necessárias para evitar as execuções extrajudiciais de pessoas a bordo dessas embarcações, independentemente de qualquer suposta atividade criminosa", escreveu Tusk, em um comunicado. Esta foi a primeira vez que a ONU se manifestou sobre as operações do governo de Donald Trump perto das costas da Venezuela e da Colômbia, iniciadas em setembro. Os ataques compõem uma investida do governo Trump contra cartéis de drogas latino-americanos, contra os quais os EUA dizem estar em guerra. Um grande poderio militar foi deslocado para a região da América Latina e o Exército americano tem realizado esses ataques. Trump pode bombardear navios em águas internacionais? Entenda regras sobre ataques A operação foi ordenada pelo próprio Donald Trump ao Pentágono com a argumentação de impedir que barcos transportando drogas entrem nos Estados Unidos — embora a imprensa dos EUA tenha especulado que o real objetivo da ofensiva é derrubar o regime de Nicolás Maduro. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) também enfraquecem a versão oficial das operações: o Relatório Mundial sobre Drogas de 2025, da agência da ONU para drogas e crimes, aponta que a droga que mais causa overdoses nos EUA, o fentanil, vem do México, que fica perto da costa oeste dos Estados Unidos. O governo venezuelano denuncia uma tentativa, por parte dos EUA, de mudança de regime na Venezuela. A Colômbia também criticou publicamente os ataques a embarcações, e também os chamou de execuções extrajudiciais. EUA atacam novo barco no Oceano Pacífico Reprodução/X EUA atacam barco no Oceano Pacífico Navio anfíbio USS Iwo Jima navegando no mar do Caribe em 28 de agosto de 2025. Logan Goins/Marinha dos Estados Unidos

  19. Por volta das 16h do dia 8 de novembro de 2024, um homem jurado de morte chegou a São Paulo em um voo vindo de Maceió. Ao desembarcar e sair do Terminal 2, Antônio Vinícius Gritzbach foi executado com tiros de fuzil no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. A execução, no meio do maior aeroporto do Brasil, abria uma Caixa de Pandora sobre o crime organizado. Em conversa com Natuza Nery neste episódio, a jornalista Isabela Leite reconta essa história. Repórter da GloboNews, Isabela relembra como foi o assassinado do homem que delatou o PCC e era considerado por investigadores um “arquivo vivo” da facção. Meses antes de ser morto, Gritzbach havia fechado um acordo com o Ministério Público de São Paulo e denunciado esquemas de lavagem de dinheiro do PCC, além de casos de corrupção policial. Isabela explica as perguntas que ainda estão em aberto sobre o caso. Ela fala as várias linhas de investigação abertas e como elas escancararam esquemas criminosos sofisticados: da corrupção de policiais à lavagem de dinheiro usando fintechs e construtoras. E responde como a morte de Gritzbach mexeu com as polícias de São Paulo. Convidada: Isabela Leite, repórter da GloboNews. O que você precisa saber: Como o caso Gritzbach escancarou o envolvimento de 27 policiais de SP com o PCC e CV DELATOR DO PCC: Justiça manda a júri três PMs acusados de matar Gritzbach RELEMBRE: Quem era o delator do PCC executado a tiros O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery. Caso Gritzbach: a ‘Caixa de Pandora’ O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 168 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 14,2 milhões de visualizações Polícia Científica de SP conclui que alguns dos projéteis que mataram Vinícius Gritzbach, delator do PCC, eram do arsenal da PM Reprodução/TV Globo

  20. “No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho”. Os versos emblemáticos do poema de Carlos Drummond de Andrade, que simbolizavam as dificuldades enfrentadas pelos moradores, finalmente perderam seu significado com a recente intervenção da Prefeitura de Montes Claros, asfaltando o trecho de terra entre a BR-135 e o Distrito de Pedra Preta dos Montes. A pavimentação realizada pela Prefeitura resolveu um antigo problema de acesso ao Distrito, eliminando a lama durante o período de chuvas e a poeira na época de estiagem. Essa iniciativa trouxe melhorias significativas, impactando diretamente o transporte escolar, o escoamento da produção rural e a qualidade de vida dos moradores, especialmente com a redução de doenças respiratórias causadas pela poeira. TREVO Agora, para melhorar ainda mais a segurança de motoristas e pedestres que acessam o Distrito de Pedra Preta dos Montes pela BR-135, com anuência do Governo do Estado, que está responsável pela via também identificada como MGC-135, a Prefeitura de Montes Claros está construindo um trevo naquela Rodovia João da Silva Maia, que liga Montes Claros a Januária, para proporcionar melhor fluidez e redução de riscos de acidentes aos usuários da via. ASFALTO O trecho asfaltado entre a BR-135 e Pedra Preta dos Montes, tem 5,77 quilômetros de extensão, com plataforma de oito metros e pista de seis metros de largura. O investimento total foi de aproximadamente R$ 10 milhões, com a execução da obra em conformidade com normas de sustentabilidade ambiental, utilizando técnicas ecologicamente corretas. Localizado a 56 km da sede do município, Pedra Preta dos Montes foi oficialmente elevado à condição de distrito pela Lei 5.628, de 2023, após ser desmembrado de Ermidinha. A comunidade conta com cerca de 500 moradores, escola, unidade de saúde, rede de água, energia elétrica e ruas internas já pavimentadas. AMPLIANDO A MOBILIDADE NA ZONA RURAL Solon Queiroz/SECOM-PMMC

  21. A Vilarejo acredita que a confiança se constrói em cada atendimento, em cada projeto e em cada indicação baseada em boas experiências. Por isso, criou o Indica Vilarejo, um programa exclusivo que transforma relações de confiança em recompensas reais para os clientes que ajudam a compartilhar o jeito Vilarejo de atender e inspirar. O programa funciona de forma simples: clientes ativos podem indicar amigos, familiares ou parceiros e, a cada novo cliente que realizar uma compra a partir de R$ 1.000,00, o indicador recebe um voucher de R$ 500,00 para usar em qualquer loja da rede. Para deixar a premiação completa, o maior indicador do trimestre ganha uma bicicleta elétrica. É a oportunidade ideal para ajudar quem você gosta a realizar seus projetos e ainda garantir benefícios para transformar a sua casa. Participar é simples e seguro, basta acessar vilarejosolucoes.com.br/indique-e-ganhe e começar a indicar. O regulamento completo também está disponível no mesmo link. A cada indicação que se tornar cliente, você ganha R$ 500,00 em crédito na Vilarejo Acervo Vilarejo Mais do que uma campanha promocional, o Indica Vilarejo é uma forma de reconhecer o papel dos clientes como parte essencial dessa história que já soma 29 anos de confiança e relacionamento. Cada indicação é um gesto de parceria e uma demonstração de que o que é bom merece ser compartilhado. E as vantagens não param por aí. O cliente com o maior número de indicações convertidas em cada trimestre leva para casa uma bicicleta elétrica novinha, um presente que simboliza movimento, energia e o espírito leve da marca. Participar é fácil e sem limite de indicações. Basta ter um cadastro ativo e pelo menos uma compra anterior. Depois, é só acessar o site oficial da Vilarejo, preencher os dados no formulário do programa e indicar pessoas que ainda não compraram na rede (ou que não compram há mais de três anos). O indicado tem até seis meses para concluir a compra e validar o benefício. Com essa iniciativa, a Vilarejo reforça seu propósito de crescer junto de quem acredita no seu trabalho. O Indica Vilarejo fortalece laços, valoriza histórias e transforma conexões em conquistas reais. Indique, ganhe e celebre com a Vilarejo, porque confiança compartilhada merece recompensa. 📍Visite uma das lojas em Araruama, Maricá, Cabo Frio, Búzios, Rio das Ostras, Macaé, Campos dos Goytacazes, Niterói ou no CasaShopping – RJ.

  22. Capa do álbum ‘Uma ode a Dorival Caymmi’, de Adriano Grineberg Sheila Oliveira ♫ NOTÍCIA ♬ Canção da lavra praieira do compositor Dorival Caymmi (30 de abril de 1914 – 16 de agosto de 2008), A jangada voltou só (1941) emerge em gravação em que a voz e a flauta de Danilo Caymmi revolvem as profundezas do mar. A gravação abre Uma ode a Dorival Caymmi, álbum em que o cantor e pianista Adriano Grineberg aborda sete músicas do cancioneiro deste compositor que, partindo da Bahia natal, desbravou mares na música do Brasil do século XX, transitando com naturalidade e requinte por canções praieiras, sambas buliçosos e sambas-canção. Danilo Caymmi integra o luxuoso time de convidados do álbum programado para ser lançado na próxima sexta-feira, 14 de novembro, com capa criada por Sheila Oliveira com cores vivas que contrastam com a atmosfera bluesy do disco. Adriano Grineberg (voz, piano, órgão Hammond M3, Fender Rhodes, teclados, escaleta e kazo) arregimentou músicos como o baixista Fábio Sá e os guitarristas Edu Gomes e Fabá Jimenez para registrar canções como O bem do mar (1954) e sambas como Maracangalha (1956). Contudo, são os convidados que mais sobressaem na ode de Grineberg a Caymmi. Carregada de ancestralidade afro-brasileira, a voz de Lazzo Matumbi aviva e encorpa Samba da minha terra (1940) em gravação que cai no suingue do órgão Hammond de Grineberg. Percutindo um tambor oceânico que produz sons dos mares, Grineberg percorre os caminhos melódicos de Quem vem pra beira do mar (1954) com delicadeza condizente com a suavidade do canto de Alaíde Costa, convidada da gravação valorizada pela bela harmonização das vozes dos intérpretes. Estranho no ninho marítimo de Caymmi, Nasi aparece na ode ao compositor como cantor convidado da Canção da partida (1957), tema da suíte Histórias de pescadores. O registro de Adeus (1948) encerra o álbum Uma ode a Dorival Caymmi em tom bluesy recorrente em parte deste disco que completa o ciclo de tributos de Adriano Grineberg ao compositor baiano, movimento iniciado no ano passado com a edição de Eufótico (2024), álbum dedicado às canções praieiras do mestre Dorival. Adriano Grineberg lança o álbum em tributo a Dorival Caymmi na próxima sexta-feira, 14 de novembro Júlia Magalhães / Divulgação Dorival Caymmi (1914 – 2008) tem sete músicas abordadas por Adriano Grineberg em álbum que traz o filho do compositor, Danilo Caymmi, entre os convidados Divulgação

  23. COP30 - Por que limitar o aquecimento a 1,5°C é a meta perseguida? Outubro de 2025 foi o terceiro outubro mais quente já registrado no planeta, com uma temperatura média global de 15,14 °C — 0,7 °C acima da média de 1991 a 2020 e 1,55 °C acima do período pré-industrial. Segundo o programa europeu Copernicus, que monitora o clima global, por causa desse recorde e de meses anteriores, 2025 deve encerrar entre os três anos mais quentes da história. O relatório, divulgado nesta quinta-feira (6), mostra que, entre novembro de 2024 e outubro de 2025, a temperatura média do planeta ficou 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Assim, mesmo que 2025 não ultrapasse 2024 (o ano mais quente já registrado), os cientistas afirmam que a média global dos últimos três anos deve, pela primeira vez, superar 1,5 °C, marca simbólica do Acordo de Paris. 🌡️ENTENDA: Essa meta de 1,5°C foi estabelecida pela CO21 em 2015 para evitar impactos extremos do clima, como secas, elevação do mar e colapso de geleiras. Estudos recentes, porém, mostram que o mundo pode já ter ultrapassado esse ponto crítico. “Estamos na década em que o limite de 1,5 °C provavelmente será ultrapassado, o que destaca o ritmo acelerado das mudanças climáticas e a necessidade urgente de ação”, afirmou Samantha Burgess, diretora de clima do Copernicus. “Outubro de 2025 foi o terceiro outubro mais quente já registrado globalmente e, embora 2025 possa não ser o ano mais quente, é quase certo que estará entre os três primeiros. Os últimos três anos registraram temperaturas excepcionais e a média para 2023–2025 provavelmente ultrapassará 1,5°C, a primeira vez em um período de três anos", acrescentou. O boletim também alerta que os oceanos seguem com temperaturas excepcionalmente altas. Em outubro, a média global da superfície do mar ficou entre as maiores já registradas, apenas 0,24 °C abaixo do recorde de 2023 e 0,02 °C acima do valor de 2015, que ocupa a quarta posição. Segundo o programa europeu, o calor nos mares continua sustentando anomalias significativas, mesmo após o enfraquecimento do fenômeno El Niño. Termômetro marca 43ºC durante onda de calor na Europa, em 1º de julho de 2025 REUTERS/Benoit Tessier As águas do oceano Ártico europeu e do leste do oceano Índico, próximo à Indonésia, por exemplo, atingiram novas marcas históricas, enquanto o Pacífico central e oriental apresentou valores mais próximos da média. Essa diferença reflete a mudança nas condições oceânicas que vem ocorrendo nos últimos meses, à medida que o El Niño perde força e dá lugar a um cenário mais neutro. Entenda o que é o fenômeno El Niño Por que cada grau importa? Gui Sousa/Arte g1 De acordo com os dados do Copernicus, as maiores anomalias de calor foram registradas nas regiões polares, especialmente no nordeste do Canadá, no centro do oceano Ártico e no leste da Antártica. Já a Rússia, a Mongólia e o norte da China tiveram áreas com temperaturas abaixo da média. Na Europa, a média sobre o continente foi de 10,19 °C, 0,60 °C acima da média de 1991–2020, o que manteve o mês fora dos dez outubros mais quentes já registrados. As anomalias mais significativas ocorreram na Escandinávia e no sul da Península Ibérica, enquanto o sudeste europeu teve temperaturas ligeiramente mais baixas. a COP 30 e nosso futuro O relatório também aponta queda na extensão do gelo marinho. No Ártico, a área coberta por gelo ficou 12% abaixo da média, o oitavo menor valor já observado para outubro. As concentrações mais baixas ocorreram no setor euroasiático do oceano, especialmente ao norte de Franz Josef Land e Severnaya Zemlya, regiões que também apresentaram temperaturas do ar muito acima da média. Como funcionam as discussões da COP, a conferência do clima da ONU Na Antártica, a extensão do gelo foi a terceira menor já registrada para o mês, 6% abaixo da média, com destaque para reduções nos mares de Bellingshausen e do oceano Índico, áreas que também registraram calor anormal no entorno. LEIA TAMBÉM: 'Empresas como a Petrobras têm que deixar de ser apenas de exploração de petróleo', diz Marina Silva Comitiva da ONU inspeciona locais da COP 30 e aprova planos de segurança, mobilidade e saúde 'O que aprendi ao viver um ano sozinho com um gato em uma ilha remota' O boletim mostra ainda contrastes marcantes na distribuição das chuvas. Outubro foi mais úmido que o normal em partes do sudeste da Europa, especialmente nos Bálcãs, Bulgária, Romênia, Sérvia, Grécia e costa oeste da Turquia. Também houve precipitação acima da média na Escandinávia, Dinamarca, sul da França, Irlanda e partes da Espanha. Em contrapartida, a Península Ibérica, o norte da Itália e o nordeste europeu registraram condições mais secas. Fora da Europa, houve mais chuva no oeste dos Estados Unidos, México, Alasca, Península da Coreia, China oriental, norte da Índia, Nepal, sul da Austrália e sul do Chile, enquanto as regiões mais secas incluíram o leste do Canadá, norte da África, Península Arábica, grande parte da Rússia e o leste da Austrália. LEIA TAMBÉM: Quem decide o que entra (e o que sai) do texto final da COP? Cientistas usam esperma fluorescente e revelam que as fêmeas controlam o ato sexual entre os mosquitos O mistério dos cães azuis de Chernobyl Qual é o papel da China na crise climática?

  24. Concurso da Caixa: veja o que se sabe A Caixa Econômica Federal vai publicar, nesta sexta-feira (7), o edital do novo concurso público voltado para cargos da carreira profissional de nível superior. A banca organizadora será da Fundação Cesgranrio e as provas já têm data marcada: 1º de fevereiro de 2026. Ao todo, serão 184 vagas distribuídas entre seis cargos. A maior parte é para engenheiros civis, mas também há oportunidades para arquitetos e médicos do trabalho. Os salários variam de R$ 11.186,00 a R$ 14.915,00. Abaixo, confira a distribuição das vagas e salários: Além da remuneração, os aprovados terão benefícios como assistência à saúde, previdência complementar, participação nos lucros e resultados, auxílio alimentação e refeição, vale-transporte e auxílio-creche. A diferença entre os salários é explicada pela jornada de trabalho, que será diferente para cada cargo: enquanto arquitetos e engenheiros terão carga horária de 8 horas por dia — totalizando 40 horas semanais —, médicos do trabalho cumprirão 6 horas diárias, somando 30 horas por semana. O concurso será composto por prova objetiva, com questões de conhecimentos gerais e específicos, prova discursiva e avaliação de títulos — o que significa que candidatos com especializações ou experiência poderão somar pontos adicionais. A Caixa também vai aplicar políticas de inclusão: 5% das vagas serão destinadas a pessoas com deficiência, 25% a candidatos negros, 3% a indígenas e 2% a quilombolas. As inscrições serão feitas pelo site da Fundação Cesgranrio, e mais informações estarão disponíveis na página “Trabalhe na Caixa”. Para quem está interessado, vale ficar atento ao edital e começar a se preparar desde já, já que as vagas são para áreas estratégicas e exigem formação específica. Cronograma Publicação do edital: 07/11/2025 Período de inscrições: 07/11 a 08/12/2025 Data das provas: 01/02/2026 Resultado das provas e envio de títulos: 11/03/2026 Verificação das cotas (negros, indígenas e quilombolas): 26/04/2026 Divulgação do resultado final: 26/05/2026 Edifício Sede da Caixa Econômica Federal, em imagem de arquivo Marcelo Camargo/Agência Brasil Dicas de como estudar para concursos públicos com Thaynara OG

  25. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga, a partir desta sexta-feira (7), os recursos das defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros seis réus condenados por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022. Nos pedidos, advogados lançam mão de estratégias para tentar diminuir as penas fixadas pelo tribunal – que variam de mais de 16 anos a 27 anos e três meses de prisão. ⚖️ Após a condenação do grupo, em setembro, advogados dos réus apresentaram recursos – os embargos de declaração. 🔍 Embargos de declaração são usados para apontar contradições ou trechos obscuros em decisões judiciais. Embora normalmente não alterem o resultado, o STF pode admitir efeitos modificativos, permitindo mudanças como redução de pena ou até extinção da punição, caso os argumentos da defesa sejam aceitos. Este é um dos meios possíveis para questionar a decisão da Primeira Turma. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O que dizem os recursos? As defesas dos réus apresentaram ao Supremo pontos em que consideram que houve omissão ou contradição na decisão. Eles questionaram temas como: o papel de liderança atribuído ao ex-presidente Jair Bolsonaro; a delação de Mauro Cid; a violência nas ações do golpe de Estado; a conexão do caso com os atos antidemocráticos do 8 de janeiro - quando foram invadidas e depredadas as sedes dos Três Poderes; o cálculo das penas; a aplicação simultânea de dois crimes contra a democracia. Por que o julgamento é virtual? As regras internas do Supremo permitem que o relator envie os embargos de declaração para julgamento virtual. 🖊️ Moraes liberou o caso para julgamento no dia 28. Na sequência, o presidente do colegiado, Flávio Dino, marcou a análise para deliberação eletrônica, na sessão que começa nesta sexta-feira (7). O julgamento do caso ocorre até o dia 14 de novembro, se não houver pedido de vista (mais tempo de análise) ou de destaque (leva o caso para o plenário presencial). As defesas podem apresentar novos embargos de declaração, se considerarem que há esclarecimentos que ainda precisam ser prestados. Normalmente, o tribunal permite a execução da pena após a análise deste segundo pedido. JN mostra quais são as acusações e o que dizem as defesas do núcleo crucial da trama golpista Jornal Nacional/ Reprodução Quando os condenados começam a cumprir pena? A pena só começa a ser aplicada quando a decisão da Primeira Turma for definitiva — ou seja, quando não houver mais possibilidade de recursos. Ainda não há data para isso. Encerrado o processo, serão executadas as determinações da Primeira Turma: tempos de prisão que variam de 16 a 27 anos; pagamento de indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos; cálculo e pagamento da multa, também aplicada como pena aos réus; perda de mandato na Câmara dos Deputados de Alexandre Ramagem; perda de cargos na Polícia Federal de Alexandre Ramagem e Anderson Torres; suspensão de direitos políticos; comunicação ao Superior Tribunal Militar para o procedimento de declaração de indignidade para o oficialato, com perdas de postos e patentes. Por que Bolsonaro está em prisão domiciliar? Apesar de condenado pela Primeira Turma, Bolsonaro ainda não cumpre a pena porque ainda há possibilidade de recursos contra a condenação. O ex-presidente está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes em outro caso. A prisão é provisória e foi determinada porque Bolsonaro teria tentado interferir justamente no processo em que foi condenado. 👉🏽 Se a decisão da Primeira Turma se tornar definitiva, a defesa pode pedir que o tempo de prisão domiciliar seja descontado da pena. O STF ainda vai decidir se isso será permitido, já que os processos são diferentes, embora ligados. A defesa também pode pedir que Bolsonaro cumpra a pena em prisão domiciliar, alegando a idade como justificativa.

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