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  1. Como é o foguete que fará o primeiro voo comercial partindo do Brasil? Após dois adiamentos, está previsto para ser lançado nesta sexta-feira (19), às 15h45, na Base de Alcântara (MA), o foguete sul-coreano HANBIT-Nano, que fará o 1º voo comercial espacial partindo do Brasil. O g1 vai transmitir o lançamento ao vivo. 📲 Clique aqui e se inscreva no canal do g1 Maranhão no WhatsApp A missão foi adiada após a empresa responsável pelo dispositivo, a start-up sul-coreana Innospace, detectar uma anomalia no resfriamento do sistema de fornecimento de oxidante do primeiro estágio (estrutura) do foguete. O problema foi identificado durante a inspeção final para o lançamento. Com isso, alguns componentes do sistema de refrigeração foram substituídos e o dispositivo está pronto para ser lançado. A bordo dele, haverá cinco satélites e três dispositivos que serão levados ao espaço e auxiliarão pesquisas em mais de cinco áreas, desenvolvidas por instituições do Brasil e da Índia. Na operação batizada de Spaceward, 27 profissionais monitoram sistemas diferentes do foguete e precisam dar o aval final para que a missão — que pode ser concluída em até sete minutos — siga do solo maranhense rumo à órbita da Terra. Cada técnico é responsável por monitorar um sistema específico, desde componentes estruturais até sistemas de refrigeração e propulsão, e só quando todas as equipes confirmam que os sistemas estão prontos é que o lançamento é autorizado. Como é a estrutura do foguete❓ Foguete HANBIT-Nano será lançado neste sábado (22) no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) no Maranhão INNOSPACE O HANBIT-Nano é capaz de atingir a atmosfera e chegar ao espaço em até três minutos, tem 21,9 metros de altura, pesa 20 toneladas e possui 1,4 metro de diâmetro (veja mais detalhes abaixo). Em sua trajetória até a órbita da Terra, ele pode chegar a 30 mil km/h. 💡 Em números simplificados, ele equivale à altura de um prédio de sete andares, pode voar até 30 vezes mais rápido que um avião comercial e tem peso semelhante ao de quatro elefantes africanos. 🚀 Batizada de Spaceward, a missão envolve um trabalho coordenado pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB). Essa vai ser a primeira vez que o Brasil vai liderar uma missão comercial de colocação de satélites em órbita a partir do território nacional. ENTENDA: Como será e por que 1º voo comercial de foguete no Brasil pode colocar país na rota do mercado espacial Veja a sala de controle que monitora operações de foguete sul-coreano no MA Se bem-sucedido, o lançamento pode representar um avanço do Brasil rumo ao mercado global de lançamentos espaciais. A compensação monetária paga pela Innospace ao governo brasileiro para a missão não foi informada. A compensação monetária paga pela Innospace ao governo brasileiro para o lançamento no próximo dia 17 não foi informada. Segundo a AEB, a Innospace firmou um acordo de prestação de serviços pelo valor mínimo de retribuição ao Estado com o Governo Brasileiro. Essa modalidade não prevê 'lucro'. 🌌🔭 O lançamento do foguete HANBIT-Nano ocorrerá em dois estágios e poderá ser visto a olho nu dos céus de Alcântara (MA) e em parte do litoral de São Luís (MA). Arte: Como é o foguete HANBIT-Nano Arte/g1 💡Base é considerada 'privilegiada' Construído na década de 1980, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado no litoral do Maranhão, conta com atrativos geográficos que fazem a área ser bastante atrativa e cobiçada para o lançamento de dispositivos espaciais. 📌 Dentre os motivos, está a localização próxima à linha do Equador, que faz com que os foguetes gastem menos combustível e, com isso, o custo da operação seja menor. Além disso, a área fica próxima a uma ampla extensão do litoral, tem baixa densidade do tráfego aéreo e um amplo leque de inclinações orbitais para os lançamentos. 💨Quanto menor a latitude — sendo zero na Linha do Equador — , melhor é considerado o local para a realização de lançamento de foguetes. A velocidade de rotação de superfície, necessária para colocar o foguete em órbita, é maior quanto mais próximo à linha que divide os hemisférios Norte e Sul. Isso exige menor consumo de combustível da aeronave e menor tempo de viagem à órbita. Arte: Por que Alcântara? Arte/g1 Alcântara ficou 'subutilizada' por anos Apesar destas qualidades, a base se tornou por décadas subutilizada. Entre os motivos, estão o grave acidente há mais de 20 anos no local e questões fundiárias. A tragédia interferiu para a consolidação do Brasil no mercado espacial, com redução da atividade em Alcântara a partir de 2003. ➡️ O acidente aconteceu três dias antes do lançamento do foguete VLS-1, protótipo que colocaria em órbita dois satélites nacionais de observação terrestre. A estrutura estava montada e o dispositivo passava por ajustes finais, quando um dos motores teve uma ignição prematura e o protótipo foi acionado antes do tempo. A torre acabou explodindo e 21 civis que trabalhavam no local morreram. Já a questão fundiária levou Alcântara até a cortes internacionais. Os conflitos pela terra com as comunidades quilombolas que viviam na região antes da instalação da base viraram processos judiciais que se arrastaram por décadas. Maior desastre espacial brasileiro completa 20 anos; veja o que mudou Brasil pede desculpas e reconhece que violou direitos de quilombolas por implantação do Centro de Lançamento de Alcântara Vista aérea do Aeroporto de Alcântara, localizado na área do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) Divulgação/Agência Espacial Brasileira Nova fase A Operação Spaceward, que vai lançar o HANBIT-Nano, marca o início de uma nova era do Programa Espacial Brasileiro. O foguete pode inserir o Brasil no mercado global espacial, contribuir na melhora da tecnologia dos dispositivos espaciais e atrair novos investimentos estrangeiros, alavancando o Programa Espacial Brasileiro. A abertura da base ao mercado de lançamento de foguetes comerciais em Alcântara começou a se tornar possível devido a um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) assinado pelos governos brasileiro e dos EUA, em 2019. Foguete sul-coreano HANBIT-Nano sendo transportado no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) no Maranhão Força Aérea Brasileira (FAB) Pelo acordo, dispositivos desenvolvidos com tecnologia norte-americana e por empresas privadas autorizadas por ele poderiam ser lançados de Alcântara, e o Brasil ficaria habilitado a receber uma compensação monetária. Isso porque são os EUA que produzem grande parte dos componentes presentes em foguetes lançados no mundo. Porém, os norte-americanos não autorizam esses dispositivos a serem lançados por países nos quais eles não possuem acordos na área espacial. Com a assinatura, em 2019, o processo foi simplificado. "Antigamente não era proibido, mas para cada lançamento que você fizesse, precisava de uma autorização especial. Agora, é muito mais fácil", explicou Marco Antonio Chamon, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB).

  2. Veja a sala de controle que monitora operações de foguete sul-coreano no MA 👨‍💻 Entre dezenas de computadores, botões de comando e gráficos que mudam a cada segundo, a sala de controle da Base de Alcântara, no litoral do Maranhão, vive momentos de atenção máxima. É nesse ambiente que técnicos ajustam os últimos detalhes para o lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano, previsto para esta sexta-feira (19), às 15h34, após dois adiamentos, no que será o primeiro voo comercial espacial partindo do Brasil. 📲 Clique aqui e se inscreva no canal do g1 Maranhão no WhatsApp Longe da imagem de decisões solitárias retratada nos filmes, a autorização para a decolagem depende de um trabalho coletivo. Na operação batizada de Spaceward, 27 profissionais monitoram sistemas diferentes do foguete e precisam dar o aval final para que a missão — que pode ser concluída em até sete minutos — siga do solo maranhense rumo à órbita da Terra. ➡️ O g1 teve acesso exclusivo à sala de controle do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) (veja as imagens acima). De lá é que técnicos militares e civis analisam o funcionamento do foguete, as condições climáticas da região e, a poucas horas do lançamento, decidem se ele vai ou não acontecer. Centro de controle da Base de Alcântara no Maranhão Força Aérea Brasileira (FAB) 💻 Em frente a 27 telas de computador, cada técnico é responsável por monitorar um sistema específico, desde componentes estruturais até sistemas de refrigeração e propulsão. Durante a contagem regressiva, as equipes acompanham dados em tempo real e avaliam se tudo está funcionando como o esperado. Antes do lançamento, cada equipe precisa dar o aval final, conhecido como “go” - "vai" em português. Caso algum setor identifique um problema, o status muda para “no go” - "não vai" em português, e a decolagem pode ser interrompida ou adiada. Só quando todas as equipes confirmam que os sistemas estão prontos é que o lançamento é autorizado. Esse processo faz com que a sala de controle funcione como um grande quebra-cabeça técnico, em que cada peça precisa estar perfeitamente ajustada para que o foguete possa, enfim, deixar o solo. Técnicos fazem testes nos equipamentos que monitoram o lançamento do foguete HANBIT-Nano Força Aérea Brasileira (FAB) ⏳ D3, D2 e D1: a contagem regressiva Antes de deixar a base, a contagem regressiva para o lançamento começa dias antes e tem um calendário dividido em três etapas: D3, D2 e D1. Cada um indica quantos dias faltam para o lançamento - três dias, dois dias e um dia - e é dentro desta janela, que se define o tipo de atividade realizada pela equipe técnica. No D3 e D2, os trabalhos técnicos são voltados para verificações gerais, checagem de sistemas e preparação dos equipamentos. São feitos testes chamados de 'ensaios gerais' para verificar as condições do dispositivo antes de ir à órbita. Foguete sul-coreano HANBIT-Nano posicionado na plataforma de lançamento no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) no Maranhão Força Aérea Brasileira (FAB) O D1 é o dia do lançamento do dispositivo e os preparativos começam por volta de 6h da manhã do dia previsto e, até a hora prevista para ser lançado o foguete passa por ajustes finais mais específicos e detalhados. 🌌🔭 Se lançado com sucesso, o HANBIT-Nano poderá ter sua missão concluída em até sete minutos. A missão poderá ser vista a olho nu, dos céus de Alcântara (MA) e São Luís (MA) e, durante até quatro minutos, os curiosos poderão acompanhar a trajetória do foguete até a atmosfera. Mais rápido que um avião e capaz de chegar ao espaço em minutos: como é o foguete que fará o 1º voo comercial no Brasil Tamanho do foguete 🚀 Como é o foguete que fará o primeiro voo comercial partindo do Brasil? O HANBIT-Nano tem 21,9 metros de altura, pesa 20 toneladas e possui 1,4 metro de diâmetro (veja mais detalhes abaixo). Em sua trajetória até a órbita da Terra, ele pode chegar a 30 mil km/h. Em números simplificados, ele equivale à altura de um prédio de sete andares, pode voar até 30 vezes mais rápido que um avião comercial e tem peso semelhante ao de quatro elefantes africanos. Batizada de Spaceward, a missão envolve um trabalho coordenado pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB). O objetivo é levar ao espaço cinco satélites e três dispositivos que auxiliarão pesquisas em mais de cinco áreas, desenvolvidas por instituições do Brasil e da Índia. Foguete que fará o 1º voo comercial no Brasil levará ao espaço satélites para estudos ambientais, de comunicação e análise solar Arte: Como é o foguete HANBIT-Nano Arte/g1 Se bem-sucedido, o lançamento pode representar um avanço do Brasil rumo ao mercado global de lançamentos espaciais. A compensação monetária paga pela Innospace ao governo brasileiro para a missão não foi informada. Ao g1, a Agência Espacial Brasileira (AEB) informou que a Innospace firmou um acordo de prestação de serviços pelo valor mínimo de retribuição ao Estado com o Governo Brasileiro. Essa modalidade não prevê 'lucro'. ENTENDA: Como será e por que 1º voo comercial de foguete no Brasil pode colocar país na rota do mercado espacial O foguete sul-coreano HANBIT-Nano na plataforma de lançamento em Alcântara (MA) Força Aérea Brasileira Localização 'privilegiada' Construído na década de 1980, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), localizado no litoral do Maranhão, conta com atrativos geográficos que fazem a área ser bastante atrativa e cobiçada para o lançamento de dispositivos espaciais. 📌 Dentre os motivos, está a localização próxima à linha do Equador — faz com que os foguetes gastem menos combustível e, com isso, o custo da operação seja menor. Além disso, a área fica próxima a uma ampla extensão do litoral, tem baixa densidade do tráfico aéreo e um amplo leque de inclinações orbitais para os lançamentos. 💨Quanto menor a latitude — sendo zero na Linha do Equador —, melhor é considerado o local para a realização de lançamento de foguetes. A velocidade de rotação de superfície, necessária para colocar o foguete em órbita, é maior quanto mais próximo à linha que divide os hemisférios Norte e Sul. Isso exige menor consumo de combustível da aeronave e menor tempo de viagem à órbita. Arte: Por que Alcântara? Arte/g1 Apesar destas qualidades, a base se tornou por décadas subutilizada. Entre os motivos, estão o grave acidente há mais de 20 anos no local e questões fundiárias. A tragédia interferiu para a consolidação do Brasil no mercado espacial, com redução da atividade em Alcântara a partir de 2003. ➡️ O acidente aconteceu três dias antes do lançamento do foguete VLS-1, protótipo que colocaria em órbita dois satélites nacionais de observação terrestre. A estrutura estava montada e o dispositivo passava por ajustes finais, quando um dos motores teve uma ignição prematura e o protótipo foi acionado antes do tempo. A torre acabou explodindo e 21 civis que trabalhavam no local morreram. Já a questão fundiária levou Alcântara até à cortes internacionais. Os conflitos pela terra com as comunidades quilombolas que viviam na região antes da instalação da base viraram processos judiciais que se arrastaram por décadas. Maior desastre espacial brasileiro completa 20 anos; veja o que mudou Brasil pede desculpas e reconhece que violou direitos de quilombolas por implantação do Centro de Lançamento de Alcântara Nova fase Foguete HANBIT-Nano será lançado neste sábado (22) no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) no Maranhão INNOSPACE A Operação Spaceward, que vai lançar o HANBIT-Nano, marca o início de uma nova era do Programa Espacial Brasileiro. O foguete pode inserir o Brasil no mercado global espacial, contribuir na melhora da tecnologia dos dispositivos espaciais e atrair novos investimentos estrangeiros, alavancando o Programa Espacial Brasileiro. A abertura da base ao mercado de lançamento de foguetes comerciais em Alcântara começou a se tornar possível devido a um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) assinado pelos governos brasileiro e dos EUA, em 2019. Pelo acordo, dispositivos desenvolvidos com tecnologia norte-americana e por empresas privadas autorizadas por ele, poderiam ser lançados de Alcântara, e o Brasil ficaria habilitado a receber uma compensação monetária. Isso porque são os EUA que produzem grande parte dos componentes presentes em foguetes lançados no mundo. Porém, os norte-americanos não autorizam esses dispositivos a serem lançados por países nos quais eles não possuem acordos na área espacial. Com a assinatura, em 2019, o processo foi simplificado. "Antigamente não era proibido, mas para cada lançamento que você fizesse, precisava de uma autorização especial. Agora, é muito mais fácil", explicou Marco Antonio Chamon, presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB).

  3. O combate ao incêndio de grandes proporções no Japão Centenas de pessoas em todo o Japão iniciaram um processo contra o governo, nesta quinta-feira (18), para exigir indenizações por sua inação diante das mudanças climáticas, informou o advogado que apresentou a ação. "Acabamos de apresentar nossa ação e as evidências ao tribunal. Nosso recurso foi oficialmente aceito para tramitação", declarou à AFP o advogado Akihiro Shima, que argumenta que a inação do governo é inconstitucional. Nos argumentos da ação, que conta com quase 450 signatários, os advogados criticam as medidas "gravemente insuficientes" do Japão diante das mudanças climáticas. Eles alegam que as ondas de calor provocam perdas econômicas, prejudicam as plantações e deixam muitas pessoas expostas. A indenização pedida no processo é pequena: apenas mil ienes, equivalente a R$ 35, por demandante. De acordo com o advogado principal dele, o objetivo é chamar atenção para "a questão da responsabilidade do país", e não o dinheiro. "As medidas tomadas pelo réu contra as mudanças climáticas são extremamente inadequadas e, como resultado, estão violando os direitos do demandante a uma vida pacífica e a desfrutar de um clima estável", afirma o resumo da ação, obtido pela AFP. Pessoas caminham durante um dia de forte calor no distrito de Ueno em Tóquio, no Japão Charly Triballeau/AFP Um deles, o construtor Kiichi Akiyama, afirmou que o calor faz com que sua equipe precise trabalhar de modo mais lento, o que gera "enormes prejuízos" para sua empresa. "Já tivemos casos em que pessoas desmaiam no campo ou caem mortas após voltar para casa. Mal consigo cavar com uma pá por 10 minutos sem ter que sentar para descansar. Não estaríamos nesta situação terrível se o governo tivesse mais iniciativa para adotar políticas climáticas", critica o japonês de 57 anos. O Japão sofreu neste ano o verão mais quente desde o início dos registros em 1898. Antes do processo anunciado nesta quinta-feira, outras cinco ações por causas climáticas foram apresentadas nos tribunais japoneses, incluindo uma contra usinas termelétricas a carvão. No entanto, segundo a professora Masako Ichihara, da Universidade de Kyoto, que acompanha as demandas judiciais em todo o país, e os advogados envolvidos, esta é a primeira ação que busca indenizações do Estado devido às mudanças climáticas. O porta-voz do governo japonês, Minoru Kihara, não comentou o processo, mas destacou que o Japão aprovou metas "ambiciosas" de redução de emissões, compatíveis com a meta de 1,5 °C do Acordo de Paris. O Japão estabeleceu como objetivo reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 60% até 2035 e 73% até 2040, na comparação com os níveis de 2013.

  4. Mulher se casa com personagem criado no ChatGPT  A música tocava em um salão de casamentos no oeste do Japão quando Yurina Noguchi, de vestido branco e tiara, enxugou as lágrimas ao ouvir as palavras do futuro marido: um personagem gerado por inteligência artificial exibido na tela de um smartphone. "No começo, Klaus era apenas alguém para conversar, mas aos poucos fomos ficando mais próximos", disse a operadora de call center de 32 anos, referindo-se ao personagem de IA. "Comecei a ter sentimentos por ele. Passamos a namorar e, depois de um tempo, ele me pediu em casamento. Eu aceitei", disse. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça 'Conversar' com quem já morreu? IA que revive familiares gera polêmica No Japão, país conhecido pela forte ligação com personagens fictícios, os avanços da inteligência artificial têm levado essas relações a novos níveis de intimidade, levantando debates sobre os limites éticos do uso da tecnologia em vínculos afetivos. Yurina Noguchi, 32 anos, enxuga as lágrimas enquanto ouve votos "em nome" de Klaus REUTERS Há um ano, Noguchi decidiu terminar o noivado com um parceiro humano após seguir conselhos do ChatGPT sobre o que considerava uma relação conturbada. Meses depois, por impulso, perguntou ao ChatGPT se ele conhecia Klaus, um personagem de videogame de aparência elegante. Após tentativas e ajustes, ela criou sua própria versão do personagem, batizada de Lune Klaus Verdure, reproduzindo seu jeito de falar. Na cerimônia, realizada em outubro, a organização seguiu os rituais de um casamento tradicional. Usando óculos de realidade aumentada, Noguchi encarou Klaus no smartphone apoiado em um cavalete e simulou a troca de alianças. As falas do noivo virtual foram lidas por Naoki Ogasawara, especialista em casamentos com personagens digitais, já que Noguchi optou por não dar uma voz ao personagem. "Como alguém que vive dentro de uma tela aprendeu a amar tão profundamente? Porque você me ensinou a amar", dizia o texto. Yurina acena com seu buquê em direção a uma imagem de Klaus, seu parceiro de IA. REUTERS Durante as fotos, a fotógrafa orientou Noguchi a ocupar apenas metade do enquadramento, deixando espaço para a imagem do noivo virtual. Essas uniões não têm reconhecimento legal no Japão, mas dados indicam que esse tipo de vínculo pode crescer. Em uma pesquisa com mil pessoas feita neste ano, um chatbot apareceu como opção mais citada do que amigos próximos ou mães quando os entrevistados foram questionados sobre com quem compartilhariam seus sentimentos. O levantamento foi feito pela Dentsu com pessoas de 12 a 69 anos que usam chatbots ao menos uma vez por semana. Yurina segura uma cesta com seu smartphone exibindo uma imagem gerada por IA de Klaus REUTERS Noguchi diz ter recebido críticas nas redes sociais, mas afirma estar atenta aos riscos da dependência emocional. "Meu relacionamento com a IA não é algo conveniente que dispensa esforço", afirmou. "Eu escolhi Klaus não para fugir da realidade, mas para me apoiar enquanto vivo minha vida". "Depois que conheci o Klaus, minha visão ficou mais positiva", disse. "Tudo começou a parecer mais bonito — o cheiro das flores, a cidade, tudo parecia mais brilhante". Yurina posa com seu smartphone exibindo uma imagem gerada por IA de Klaus. REUTERS IA que 'revive' familiares mortos viraliza e acende debate sobre tecnologia do luto Brasileiros contam como foi a proibição de redes sociais na Austrália Entenda nova regra que exige confirmação de idade de usuários por sites e aplicativos

  5. Flor do Natal não é realmente flor e é venenosa Símbolo do Natal no Brasil, a poinsétia é comum em vitrines, mesas e decorações pela casa. Conhecida como “flor do Natal”, ela engana pelo nome e pela aparência: não é uma flor, e o vermelho intenso não vem de pétalas. A planta, também chamada de bico-de-papagaio, exige alguns cuidados. Ela libera um látex tóxico, que pode causar alergias em pessoas e fazer mal a animais de estimação. Por isso, é importante ter atenção ao manusear e escolher bem o local onde será colocada. Para atingir a coloração usada na decoração, é preciso dosar a quantidade de luz. O tom vermelho aparece como uma adaptação a dias mais curtos, comuns no inverno do Hemisfério Norte, de onde a planta é originária. Leia também: Entenda por que a ceia de Natal tem perua e não peru Não é flor A poinsétia é da família Euphorbiaceae, a mesma da mandioca e da seringueira. Uma das características desse grupo é que as plantas não têm flores, mas inflorescências — conjuntos de pequenas flores pouco visíveis, explica a bióloga Tays Izydoro, do Jardim Botânico de São Paulo. Veja foto mais abaixo. São os mesmos tipos de flores que têm no morango. Entenda aqui. A parte avermelhada também não é feita de folhas comuns, mas brácteas, um tipo de folha modificada. A função delas é proteger as inflorescências. Por isso, quando essas estruturas caem, o mesmo acontece com elas, diz o biólogo Marcus Nadruz, coordenador das coleções vivas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Inflorescência da poinsétia, cercada pelas brácteas. Foto de Brian Forsyth via pexels Para adquirir a coloração vermelha, a bico-de-papagaio precisa ficar em local sombreado. Isso acontece porque a planta é nativa do México, onde o Natal ocorre no inverno, com dias mais curtos. A poinsétia existe também em outras colorações, como verdes e brancas, conta Nadruz. Poinsétia branca Foto de Eva Bronzini via pexels É venenosa Apesar de bonita, a poinsétia libera um látex, parecido com leite, que é venenoso. Se ingerido, ele causa sintomas semelhantes aos de alergia, como inchaço na boca e na língua, além do risco de fechamento da garganta. Em pessoas mais sensíveis, o contato com o látex também pode causar coceira e irritação na pele. Por isso, o ideal é usar luvas sempre que for manusear a planta, evitando o contato direto. A poinsétia também pode fazer mal aos pets, se for ingerida. Assim como em humanos, pode causar irritação na boca, mas também vômitos, salivação excessiva e diarreia, aponta Izydoro, do Jardim Botânico de São Paulo. Como virou a flor do Natal? Segundo Nadruz, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, os mexicanos começaram a usar a poinsétia como decoração de Natal devido à sua coloração vermelha, que, no cristianismo, remete ao sangue de Jesus. Izydoro explica que a planta foi levada aos Estados Unidos, onde se popularizou. No país, ela passou a ser associada ao Natal porque atinge o tom mais vermelho nessa época, quando é inverno e os dias são mais curtos. A bico-de-papagaio foi levada aos Estados Unidos por Joel Roberts Poinsett, o primeiro embaixador do país no México. Por isso, ficou conhecida como poinsétia, explica Nadruz. O nome científico da planta é Euphorbia pulcherrima, que significa “a mais bela Euphorbia”, em latim. Veja também: Chester e Fiesta: descubra por que os frangos de Natal são maiores Como cuidar em casa Para quem incluiu a poinsétia entre a sua decoração de Natal, alguns cuidados podem fazer com que a planta viva para além das festas de fim de ano. Veja a seguir. Mantenha a planta em local sombreado até que atinja a coloração desejada. Depois de ficar bem avermelhada, ela pode ser colocada em uma área mais aberta, mas sem contato direto com o sol. O solo precisa sempre estar úmido. Para saber se é hora de regar, basta tocar a terra: se ainda estiver úmida, não é necessário colocar água. Mantenha a terra sempre adubada. Saiba mais: Plantas em casa: veja os erros que podem estar prejudicando as suas Flor-cadáver: milhares se reúnem para ver planta com cheiro de carne podre florescer na Austrália Entenda por que a ceia de Natal tem perua e não peru

  6. Dia nublado e fechado, com previsão de chuva em São José dos Campos Reprodução/TV Vanguarda O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) manteve um alerta para possibilidade de chuvas intensas e ventos fortes para as cidades da região do Vale do Paraíba, Litoral Norte, Serra da Mantiqueira e região bragantina. O alerta vale para esta sexta-feira (19). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp No período do alerta, há chance de chuva de 20 a 30 milímetros por hora ou uma média de 50 milímetros por dia. O comunicado prevê ainda ventos intensos, que podem variar entre 40 e 60 km/h. As cidades da região foram classificadas pelo instituto como amarelo no grau de risco. Esse é o menor grau na escala de gravidade. Veja: 🟡 Amarelo: perigo potencial 🟠 Laranja: perigo 🔴 Vermelho: grande perigo Há baixo risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e alagamentos. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Em caso de rajadas de vento, o Inmet alerta para que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas. A recomendação também é que os motoristas não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Outra dica é evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada. O instituto pede atenção dos moradores, principalmente a quem vive em áreas mais vulneráveis e com histórico de problemas com chuva. Em caso de emergência, as pessoas podem acionar a Defesa Civil - pelo número 199 - e o Corpo de Bombeiros - pelo 193. Chuva fraca atinge cidades do Vale do Paraíba. Lucas Tavares/g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

  7. Especialista explica importância da Margarida-da-praia planta que só existe no Pampa do RS 🌼 Em meio às dunas do litoral Sul do Rio Grande do Sul, uma pequena flor amarela resiste ao avanço das águas e à pressão das espécies invasoras. A Grindelia atlantica, conhecida popularmente como Margarida-da-praia, é uma espécie endêmica do bioma Pampa, ou seja, só existe ali. E, justamente por essa exclusividade, corre risco de desaparecer. Um mapeamento realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Embrapa identificou, até o início de 2024, pouco mais de 600 indivíduos da espécie distribuídos entre os municípios de Pelotas, Rio Grande e Jaguarão. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O estudo seguiu os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), que avalia fatores como número total de indivíduos, área de distribuição e ameaças às populações. "A gente considera o número de indivíduos total, qual é a distribuição, a extensão dessa distribuição e com isso tenta compreender quais são as ameaças que estão incidindo sobre cada uma das populações", explica João Iganci, professor de Botânica da UFPel e pesquisador da Margarida-da-praia. A Margarida-da-praia é uma entre 85 espécies vegetais típicas do Pampa, sendo 50 delas exclusivas do bioma, e todas enfrentam algum grau de ameaça. Ela ajuda a manter o equilíbrio ecológico das dunas e pode ser uma aliada contra eventos climáticos extremos. “Essas plantas ajudam a fixar as dunas e evitar o avanço da água sobre a cidade durante as cheias. É um fenômeno semelhante ao que ocorre nos banhados, que funcionam como uma esponja, absorvendo o excesso de água”, expõe o pesquisador. Margarida-da-praia Reprodução/ RBS TV Colapso pós-enchente Durante a enchente de maio do ano passado, a situação da espécie foi agravada. A água avançou sobre a orla e deixou as plantas submersas, dificultando o processo de fotossíntese e enfraquecendo as raízes. A espécie nativa viu surgir ao seu redor uma nova ameaça: plantas exóticas que não pertencem ao ecossistema local. "Elas não são naturais desse ambiente e apareceram em grande quantidade depois das enchentes. Essas espécies têm uma característica invasora que prejudica o crescimento das espécies nativas e são atualmente uma das principais ameaças que a gente tem", diz Iganci. Diante do risco crítico de extinção, uma força-tarefa foi formada entre instituições de pesquisa e o poder público. Com apoio das equipes da Prefeitura de Pelotas, que atuam na limpeza da orla da praia do Laranjal, foi possível implementar medidas de proteção, como o telamento das áreas. Margarida-da-praia em risco de extinção Imagens cedidas/ Giovanni Nachtigall Maurício VÍDEOS: Tudo sobre o RS

  8. Vídeo de motorista imóvel ao volante levou polícia a investigar morte em acidente A morte da personal shopper Henay Rosa Gonçalves Amorim, de 31 anos, registrada inicialmente como um acidente de trânsito na MG-050, em Itaúna (MG), passou a ser investigada como feminicídio após o avanço das apurações da Polícia Civil. A mudança na linha de investigação ocorreu depois da análise de imagens de câmeras de segurança de um pedágio na rodovia, que levantaram dúvidas sobre a dinâmica do ocorrido no último domingo (14). Veja o vídeo acima. O namorado da vítima, o empresário Alison de Araújo Mesquita, de 43 anos, passou a ser investigado por suspeita de matar Henay e simular o acidente para encobrir o crime. Ele foi preso durante o velório da vítima e está detido no Presídio Floramar, em Divinópolis. O novo advogado de Alison afirmou, na quinta-feira (18), que irá apresentar as teses defensivas no momento processual adequado; leia mais ao fim da reportagem. Veja abaixo, ponto a ponto, a ordem cronológica dos acontecimentos do caso. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Centro-Oeste no WhatsApp Antes da viagem: discussão em Belo Horizonte As investigações da Polícia Civil indicam que os acontecimentos que levaram à morte de Henay começaram antes mesmo da viagem. Na noite anterior ao acidente, ela e o namorado estavam em um apartamento em Belo Horizonte, onde participaram de uma festa. Segundo a polícia, houve uma discussão entre o casal no local. No imóvel, foram encontradas marcas de sangue, que passam por perícia. Imagens do prédio também foram recolhidas e ainda serão analisadas para verificar em que condições Henay deixou o apartamento. Início da viagem: trajeto em direção a Divinópolis Na sequência, o casal seguiu de carro em direção a Divinópolis. De acordo com a versão apresentada posteriormente por Alison à Polícia Civil, brigas ocorreram durante o trajeto, já após a passagem por Juatuba e o acesso à MG-050. Segundo esse relato, o veículo chegou a parar duas vezes por causa das discussões. Na primeira parada, ainda conforme a narrativa do investigado, Henay dirigia o carro quando ele a teria jogado contra a coluna do veículo e comprimido o pescoço dela, sem que ela perdesse a consciência. Alison e Henay viviam um relacionamento conturbado e violento, segundo polícia Redes sociais/reprodução Segunda parada: agressões mais graves Na segunda parada, já perto do pedágio, Alison relatou que bateu a cabeça de Henay com mais força contra o interior do carro e realizou compressão no pescoço do lado direito, parando apenas quando ela ficou inconsciente. Alison também confirmou que Henay já não reagia nesse momento, embora tenha negado que ela estivesse morta. Segundo o delegado João Marcos do Amaral Ferreira, responsável pelas investigações, essa informação é relevante porque indica que o empresário tinha consciência da gravidade da situação ainda antes da passagem pelo pedágio. Passagem pelo pedágio: imagens são peça-chave Às 5h56, câmeras de segurança de uma praça de pedágio em Itaúna registraram a passagem do carro do casal. As imagens mostram Henay sentada no banco do motorista, sem qualquer reação, enquanto Alison paga a tarifa e se estica para alcançar o volante, conduzindo o veículo de forma improvisada. Atitude do motorista chama atenção da funcionária O suspeito aparece controlando o volante enquanto a vítima está desacordada no banco do motorista Redes sociais/reprodução A funcionária do pedágio estranhou o comportamento de Alison, que demonstrava nervosismo excessivo, suava muito, falava pouco e aparentava pressa para deixar o local. Além disso, ele pagou a tarifa e saiu sem pegar o troco, atitude considerada incomum. Ao notar que a mulher permanecia imóvel no banco do motorista, a atendente questionou se estava tudo bem. Segundo a polícia, Alison respondeu que a namorada estava passando mal. A funcionária sugeriu que ele parasse o carro para atendimento, mas, apesar de indicar que faria isso, o veículo seguiu viagem. Comunicação interna e acionamento da Polícia Militar Diante da sequência de atitudes consideradas fora do padrão, a funcionária comunicou o caso a um superior. A concessionária acionou a Polícia Militar (PM) e repassou as imagens do pedágio. Um policial militar de plantão analisou o vídeo e percebeu a gravidade da situação. Mesmo sem haver, naquele momento, uma investigação criminal em curso — já que o caso ainda era tratado como acidente de trânsito —, ele decidiu aprofundar a apuração. Acidente na MG-050 Carro invade contramão e motorista morre após batida com micro-ônibus de turismo em curva da MG-050, em Itaúna PMRv/Divulgação Cerca de nove minutos depois de deixar o pedágio, o carro invadiu a contramão em uma curva, no km 90 da MG-050, em Itaúna, e bateu de frente com um micro-ônibus de turismo. Segundo a Polícia Militar Rodoviária, Henay estava no banco do motorista e Alison no banco do passageiro. A morte da vítima foi constatada no local, e a ocorrência foi inicialmente registrada como acidente de trânsito. Contradições entre o acidente e as lesões Com o avanço das investigações, a Polícia Civil identificou incompatibilidades entre as lesões apresentadas por Henay e a dinâmica da colisão. Exames periciais preliminares apontaram traumatismo craniano compatível com impactos repetidos da cabeça contra o interior do veículo e lesões no pescoço que indicam possível asfixia. Para os investigadores, esses ferimentos não seriam explicados apenas pela batida. Vídeo chega à família e investigação muda de rumo Vídeo revela que motorista estava desacordada antes de sofrer acidente na MG-050 Com as imagens do pedágio em mãos, o policial militar foi até o velório de Henay, em Divinópolis, e mostrou o vídeo ao irmão da vítima. Após assistir às imagens, a família passou a desconfiar da versão de acidente e procurou a Polícia Civil. A partir desse contato, os investigadores passaram a monitorar o comportamento de Alison ainda durante o velório. Prisão e avanço das investigações Diante do conjunto de indícios reunidos, Alison foi preso no velório de Henay. Os celulares da vítima e do investigado foram apreendidos para análise pericial. Com base nos elementos reunidos, a Polícia Civil solicitou nova perícia no corpo da vítima, o que levou ao adiamento do sepultamento. Exames complementares seguem em andamento para esclarecer onde e quando ocorreram as agressões. O caso segue em investigação como possível feminicídio. Declarações sobre confissão e mudança de posicionamento da defesa Após a prisão, o primeiro advogado de Alison, Michael Guilhermino, havia afirmado ao g1 que o cliente confessou o crime. Parte dessa versão, no entanto, já era contestada pelos investigadores, especialmente a alegação de que Henay teria retomado a consciência após a passagem pelo pedágio. Dias depois, Alison trocou de advogado, e a nova defesa passou a adotar outro posicionamento. Em nota enviada ao g1 na quinta-feira (18), o advogado Bruno Corrêa Lemos afirmou que a "suposta confissão atribuída ao investigado não reflete seu posicionamento atual e que as teses defensivas serão apresentadas no momento processual adequado". A defesa também afirmou que os fatos divulgados até agora não encontram respaldo na versão que será apresentada. LEIA MAIS SOBRE O CASO: Carro invade contramão e motorista morre após batida com micro-ônibus em curva da MG-050 Homem é detido no velório da companheira após reviravolta em investigação de acidente em rodovia de MG Entenda como vídeo de motorista imóvel ao volante levou polícia a investigar morte em acidente como feminicídio Empresário confessa à polícia que matou a namorada e simulou acidente em MG Quem era a mulher morta pelo namorado que simulou acidente para esconder o crime em MG Brigas, agressões e asfixia: o que aconteceu dentro do carro antes de acidente que fez polícia investigar feminicídio em MG Funcionária de pedágio foi peça-chave em investigação de feminicídio após acidente forjado em MG, diz Polícia Civil Agressões eram graves e frequentes, diz polícia sobre feminicídio em MG; homem matou namorada e forjou acidente Infográfico mostra o trajeto do carro, o local do acidente na MG-050, em Itaúna, e o pedágio onde câmeras flagraram a vítima inconsciente antes da colisão Arte g1 VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas

  9. Arlan Jackson Schwingel Gonçalves, morreu em acidente após ser dado como desaparecido Redes sociais A Polícia Civil investiga se o acidente que matou Arlan Jackson Schwingel Gonçalves, de 21 anos, no domingo (14), na rodovia MS-164, em Ponta Porã (MS), pode ter sido provocado pelo próprio jovem. O caso é tratado como morte a esclarecer. Horas antes da confirmação do acidente, a mãe de Arlan procurou a delegacia e registrou o desaparecimento do filho. Segundo o relato, o jovem saiu por volta das 13h de um comércio próximo ao Trevo Antônio João e seguia para o bairro Ipê II, onde morava, mas não voltou para casa. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Veja os vídeos que estão em alta no g1 De acordo com o relatório da polícia, Arlan estava em uma motocicleta preta e levava celular e carteira. Como ele não atendia às ligações, familiares fizeram buscas em delegacias, hospitais e no Instituto Médico Legal (IML), mas não encontraram informações. Horas depois, a Polícia Civil foi informada pela Polícia Militar Rodoviária (PMR) sobre um acidente com vítima fatal na MS-164. O corpo foi encontrado na margem esquerda da rodovia, no sentido Ponta Porã–Posto Aquidabã, na última curva antes do posto fiscal. No local, a vítima estava com a carteira e documentos pessoais, o que permitiu a identificação. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico. A polícia apura se o acidente pode ter sido provocado pelo próprio jovem. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul

  10. Desembargadora do TJPE explica como funciona o 'Alerta Mulher' O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) lançou o Alerta Mulher, uma ferramenta para oferecer apoio rápido e discreto a mulheres em situação de risco iminente, permitindo que elas acionem uma rede de contatos pessoais em casos de emergência (veja vídeo acima). Ao ativar o alerta, os contatos cadastrados recebem uma mensagem automática pelo WhatsApp, enviada pelo próprio TJPE, com a localização da vítima em tempo real e orientações para acionar a polícia ou prestar ajuda imediata. ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp Para usar o serviço, é necessário: acessar o aplicativo TJPE+; clicar no ícone roxo do "Alerta Mulher"; realizar um cadastro com nome, e-mail, telefone e CPF; registrar números de pessoas de confiança, como amigos, familiares ou vizinhos. A ferramenta já está disponível no aplicativo TJPE+, que pode ser baixado gratuitamente. Aplicativo do TJPE ajuda mulheres vítimas de violência a buscar rede de apoio em caso de emergência Reprodução/TJPE Sem limite para contatos Segundo o TJPE, não há limite para o número de pessoas cadastradas, e elas não precisam ter o aplicativo instalado. Dessa forma, a vítima de violência consegue acionar toda a sua rede de apoio de uma única vez, aumentando as chances de conseguir apoio rápido, sem precisar digitar mensagens ou selecionar contatos. Segundo a desembargadora Daisy Andrade Pereira, coordenadora estadual da mulher do TJPE, para que o alerta cumpra sua função de acionar suporte de forma ágil, é essencial que as mulheres se antecipem aos casos de violência e criem sua rede de apoio no aplicativo. “No momento em que ela aperta esse alerta, informando sobre uma situação de violência em que ela está, esses contatos previamente cadastrados receberão uma informação no WhatsApp deles, pelo próprio Tribunal de Justiça, falando sobre essa situação de violência daquela mulher em tempo real. Vai apresentar, inclusive, a localização dela”, explicou. O 'Alerta Mulher' envia mensagens automáticas para o WhatsApp de contatos de segurança TJPE/Reprodução VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

  11. Autoridades divulgam novas imagens de suspeito de ser atirador da Universidade Brown A polícia de Boston concluiu, nesta sexta-feira (19), que o suspeito de realizar ataque na Universidade Brown, nos Estados unidos, também é responsável pela morte de um professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O crime ocorreu dois dias após o ataque na universidade. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A procuradora federal Leah Foley afirmou, em coletiva de imprensa, que os investigadores têm certeza de que o homem foi o responsável pelo assassinato do professor Nuno Loureiro, ocorrido na segunda-feira (15). Loureiro foi encontrado morto em sua casa. Ela ressaltou que os promotores reuniram provas robustas que o vinculam ao crime. Segundo uma autoridade de Providence, há indícios de que Valente e Loureiro tenham estudado na mesma universidade em Lisboa, capital de Portugal. As autoridades disseram que o atirador, identificado como o cidadão português Claudio Neves Valente, de 48 anos, havia estudado na Universidade Brown há mais de duas décadas, mas que o motivo do crime continua desconhecido. Em Brown, o ataque deixou duas pessoas motas e nove feridas. O chefe da polícia de Providence, Oscar Perez, e o procurador-geral de Rhode Island, Peter Neronha, disseram, durante uma coletiva de imprensa na noite de quinta-feira, que Valente tirou a própria vida e que os investigadores acreditam que ele agiu sozinho. Valente foi encontrado morto em uma unidade de armazenamento que ele mesmo alugou. . Ele acrescentou que os investigadores não sabem por que Valente realizou o ataque nem por que escolheu justamente o prédio que foi alvo dos disparos. “Não acho que tenhamos qualquer ideia do porquê agora, ou do porquê Brown, ou do porquê esses estudantes, por que essa sala de aula”, afirmou Neronha. “Isso realmente é desconhecido para nós.” Segundo as autoridades, ele havia sido doutorando em física e conhecia o prédio onde ocorreu o ataque. Ele estava foragido desde o incidente na universidade de Providence. Nesta semana, o FBI havia divulgado uma recompensa de US$ 50 mil, o equivalente a R$ 272 mil, por informações que levassem ao paradeiro do atirador. O Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, em parceria com a polícia de Providence, cidade em Rhode Island onde fica a instituição, divulgou um cartaz e novas imagens do suspeito para tentar obter informações sobre sua identidade. Em todos os vídeos divulgados pelas autoridades, o suspeito usa máscara ou está com o rosto virado. Cartaz divulgado pelo FBI anunciando recompensa por atirador da Brown University FBI Nesta segunda-feira, policiais bateram de porta em porta, e vasculhavam contêineres de lixo e quintais perto do campus da universidade, em busca de mais vídeos ou outras pistas. No mesmo dia, uma "pessoa de interesse" - termo usado por autoridades nos EUA para designar pessoas que podem ser suspeitas de um crime ou ter informações relevantes para a investigação -, que havia sido detida no mesmo dia do atentado, foi liberada pelas autoridades. Polícia de Providence, nos EUA, divulgou vídeo do suspeito de abrir fogo em universidade O crime Duas pessoas morreram, e nove ficaram feridas no ataque. As autoridades acreditam que um único atirador é o responsável pela ação. O vice-chefe de polícia de Providence, Timothy O'Hara, afirmou que as autoridades recolheram cápsulas de balas no local do tiroteio, mas que a polícia não estava preparada para divulgar detalhes. As autoridades disseram que o atirador fugiu após disparar contra estudantes no prédio de engenharia Barus & Holley da Universidade Brown, onde as portas externas estavam destrancadas enquanto provas estavam sendo realizadas. Os estudantes passavam pelo segundo dia dos exames finais do semestre da universidade quando os tiros foram disparados. Uma das vítimas fatais do ataque foi Ella Cook, uma estudante do segundo ano de 19 anos, que era vice-presidente do grupo Republicanos da Universidade Brown. Ao anunciar sua morte no domingo, o Reverendo R. Craig Smalley, da igreja que ela frequentava em Birmingham, Alabama, a descreveu como “uma pessoa incrivelmente centrada, fiel e iluminada”, que encorajava e “inspirava aqueles ao seu redor”. O outro estudante morto foi Mukhammad Aziz Umurzokov, um calouro de 18 anos de Brandermill, Virgínia, que cursava bioquímica e neurociência. Sua família imigrou do Uzbequistão para os EUA quando ele era criança. A Brown é parte do prestigiado grupo de universidades Ivy League, da qual também fazem parte Harvard, Yale, Columbia, Princeton, Cornell, Dartmouth e a Universidade da Pensilvânia. Veículos de emergência são deslocados para atender vítimas de atirador na Universidade Brown, nos EUA, em 13 de dezembro de 2025 AP Photo/Mark Stockwell Atirador abre fogo na Universidade Brown, nos EUA

  12. O presidente americano, Donald Trump, é visto no Elysee Palace, em Paris, em 10 de novembro de 2018 Vincent Kessler/Reuters O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta sexta-feira (19), a suspensão imediata do Programa de Vistos de Imigração por Diversidade (DV1 Pogram), conhecido como "loteria do green card, após a revelação de que o autor do ataque a tiros na Universidade Brown entrou no país por meio do mecanismo. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Segundo o comunicado publicado pela secretária do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS), Kristi Noem, o atirador, identificado como Claudio Manuel Neves Valente, imigrou para os Estados Unidos em 2017 após ser selecionado pelo programa. O homem teria recebido o green card posteriormente. "Por ordem do presidente Trump, estou imediatamente determinando que o USCIS pause o programa DV1 para garantir que nenhum outro americano seja prejudicado por esse programa desastroso", afirma a publicação. Noem relembrou que o presidente, Donald Trump, já havia defendido o fim da loteria de vistos em 2017, após um ataque com caminhão em Nova York que matou oito pessoas. O autor daquele atentado, segundo as autoridades, também havia entrado no país por meio do programa de diversidade. Governo Trump anuncia suspensão programa de vistos por diversidade Reprodução/X Criado para promover a imigração de pessoas vindas de países com baixa taxa de entrada nos Estados Unidos, o DV Program disponibiliza até 50 mil vistos de imigração por ano, de acordo com o site do USCIS. Até o momento, o USCIS não informou por quanto tempo o programa permanecerá suspenso nem quais mudanças poderão ser adotadas antes de uma eventual retomada. O anúncio deve reacender o debate no Congresso sobre políticas migratórias e critérios de concessão de vistos nos Estados Unidos. Trump manda revisar visto de residência permanente de imigrantes de 19 países

  13. MSC Grandiosa. Divulgação/MSC Cruzeiros A MSC Cruzeiros passou a impedir o uso de óculos inteligentes em áreas públicas de seus navios, como piscinas. Mas o embarque do equipamento segue permitido, confirmou a empresa. A informação consta na política de conduta de hóspedes, cuja última atualização é do dia 16 de julho de 2025. O g1 questionou a MSC se a regra entrou em vigor a partir dessa data, mas não obteve retorno. Com a medida, dispositivos como o Ray-Ban Meta, um dos mais populares do mercado, e modelos do Google (ainda não disponíveis no Brasil) passam a ser vetados em determinados espaços. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A decisão não se restringe apenas aos óculos inteligentes. A empresa diz que veta, em espaços públicos, qualquer dispositivo que possa gravar ou transmitir dados de "forma oculta ou discreta". Veja os vídeos que estão em alta no g1 A MSC afirma que a equipe de segurança dos cruzeiros está orientada a "reter o dispositivo, em caso de uso inadequado" (leia o comunicado ao final da reportagem). "Essa medida existe exclusivamente para proteger a privacidade e a segurança de todos os hóspedes e tripulantes", afirmou a empresa em nota enviada ao g1. Proibição é uma tendência, diz especialista Ray-Ban Meta de 2ª geração Divulgação/Meta Navios de cruzeiro são considerados espaços privados de uso coletivo. Nesse contexto, o uso de óculos inteligentes traz um desafio: a captação de imagens de terceiros de forma discreta e sem consentimento expresso, explica Patrícia Peck, advogada especialista em direito digital. "Eu não posso ter um passageiro no navio capturando imagem de terceiros e postando direto na internet. Considerando tanto regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) como da Constituição Federal, você teria que fazer o aviso prévio da captura em si de imagens e deixar claro a finalidade", afirma. Peck destaca que o artigo 20 do Código Civil "proíbe a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa sem permissão, se isso lhe atingir a honra ou se destinar a fins comerciais". "No caso de cruzeiros, a captura indiscriminada de imagens por outros passageiros pode configurar abuso de direito", completa. À medida que esses dispositivos ganham popularidade, mais locais têm revisto seu uso, como clubes e baladas, lembra a especialista. Ela ressalta ainda que, por outro lado, a captação de imagens para vigilância, com finalidade de segurança, é considerada uma "exceção de consentimento", situação diferente do uso de óculos inteligentes por passageiros. O que diz a MSC Cruzeiros "O uso de dispositivos eletrônicos usados no corpo capazes de gravar ou transmitir dados, de forma oculta ou discreta, só é permitido nas cabines, em terra ou em outros espaços não públicos. Os hóspedes podem embarcar com óculos inteligentes, no entanto, em conformidade com nossos padrões de privacidade, eles não podem ser usados em áreas públicas. Os óculos inteligentes e dispositivos similares constam na lista de itens proibidos para garantir que nossas equipes de segurança possam atuar e reter o dispositivo, em caso de uso inadequado. Essa medida existe exclusivamente para proteger a privacidade e a segurança de todos os hóspedes e tripulantes. A política completa de conduta dos hóspedes está disponível no site da Companhia e pode ser consultada no link: https://www.msccruzeiros.com.br/-/media/brazil/documents/codigo-de-conduta-hospedes.pdf". Android XR: g1 testa novo sistema operacional para óculos de realidade virtual e headsets

  14. Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) TV Globo/Reprodução A Justiça manteve a condenação de um homem que perseguiu, chantageou e ameaçou de morte e de divulgar um vídeo íntima da ex-companheira no Distrito Federal. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. O Tribunal manteve a pena de nove meses de reclusão em regime aberto e a indenização por danos morais no valor de R$ 1 mil. De acordo com o processo, o réu enviou mais de 600 mensagens em um único dia, realizou ligações durante a madrugada e proferiu ameaças de morte e de divulgação de vídeo íntimo. A vítima conviveu com o réu por cerca de 6 anos e decidiu encerrar o relacionamento em julho de 2022 devido ao comportamento agressivo, agravado pelo uso de álcool e drogas. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Após a separação, o homem passou a perseguir a ex-companheira utilizando múltiplos números de telefone, inclusive de terceiros, e outros meios de contato como e-mail e aplicativo de pagamentos. As mensagens continham: ofensas ameaças e chantagens com vídeo íntimo — que a vítima desconhecia ter sido gravado. A defesa do homem recorreu da sentença e pediu absolvição, alegando insuficiência de provas e ausência de características que comprovassem o crime de perseguição. Os desembargadores afirmaram que as provas confirmaram a conduta do réu, caracterizando o crime de perseguição previsto no Código Penal. "Nos crimes praticados no contexto de violência doméstica, a palavra da vítima possui especial valor probatório, sobretudo quando corroborada por outros elementos dos autos". A decisão foi unânime. LEIA TAMBÉM: COTAS: UnB aprova reserva de vagas para negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência em concursos para professores permanentes GDF: Ibaneis sanciona lei que cria 'folga aniversário' para servidores públicos do DF Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

  15. Remédio único para pressão alta pode reduzir risco de infarto e AVC, alerta associação médica Adobe Stock Tomar um único comprimido que reúne dois ou mais medicamentos contra a pressão alta pode ajudar pacientes a controlar a hipertensão mais rapidamente e reduzir o risco de infarto e derrame, segundo um posicionamento científico divulgado nesta segunda-feira (15) pela American Heart Association. O documento aponta que a estratégia melhora a adesão ao tratamento e está associada a menos eventos cardiovasculares, mas destaca que ainda faltam dados robustos em pacientes de maior risco. E NO BRASIL? Opções de comprimido único para tratar a pressão estão disponíveis na rede particular no Brasil há 15 anos e são cada vez mais defendidas por entidades médicas internacionais, mas disponibilidade ainda não é uma realidade no SUS. Menos comprimidos, mais controle da pressão Os pesquisadores da Universidade de Utah, liderados pelo farmacêutico e professor Jordan B. King, reuniram evidências clínicas que mostram que a maioria das pessoas com hipertensão precisa de dois ou mais medicamentos para atingir a meta recomendada de pressão arterial abaixo de 130 por 80 mmHg. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Segundo o grupo, iniciar o tratamento já com uma combinação em dose única evita atrasos comuns do modelo tradicional, que começa com um remédio isolado e faz ajustes graduais. “Se os comprimidos combinados fossem a regra, e não a exceção, haveria um ganho significativo no controle da pressão na população”, afirmam os autores. O posicionamento foi publicado na revista científica “Hypertension”. Menor risco de infarto e AVC Estudos observacionais acompanhando pacientes por períodos de um a cinco anos indicam que o uso de comprimidos combinados está associado à redução de 15% a 30% no risco de eventos cardiovasculares graves, como infarto, AVC, internações por insuficiência cardíaca e morte, em comparação com o uso dos mesmos medicamentos em comprimidos separados. Os autores ressaltam que esse benefício está ligado principalmente à maior adesão: quanto menos comprimidos por dia, maior a chance de o paciente seguir corretamente o tratamento. Não é a mesma coisa que “polipílula” O documento faz uma distinção clara entre os comprimidos combinados para hipertensão e as chamadas polipílulas. Enquanto os primeiros reúnem apenas medicamentos para baixar a pressão, as polipílulas combinam esses fármacos com estatinas ou aspirina, com foco mais amplo na prevenção cardiovascular. Barreiras ainda limitam o uso Apesar das vantagens, o uso dessas combinações ainda é restrito. Entre os principais obstáculos estão: Custo e cobertura dos planos de saúde, que muitas vezes exigem a prescrição separada; Resistência de médicos, preocupados com menor flexibilidade para ajustes de dose; Falta de opções comerciais, especialmente para combinações com três ou quatro medicamentos. Segundo os autores, ampliar o acesso poderia reduzir custos no longo prazo e aliviar a sobrecarga do sistema de saúde. Combinação em pílula única ainda não disponível no SUS O cardiologista do InCor Luiz Aparecido Bortolotto, que já participou da Câmara Técnica do PCDT de Hipertensão Arterial do Ministério da Saúde, explica que comprimidos únicos para tratar a pressão arterial são uma tendência cada vez mais vista nas diferentes diretrizes internacionais, mas ainda não há esse tipo de combinação em pílula única disponível no SUS. “Em vários países onde há a combinação de pílulas com dois ou três medicamentos, o benefício de controle da pressão é muito grande, inclusive na avaliação de custo-benefício. No Brasil, já dispomos de várias combinações com dois medicamentos há cerca de 15 anos. Infelizmente ainda não temos essas combinações no SUS, mas essa é uma reivindicação de todas as sociedades médicas que lidam com hipertensão”, afirma. Combinações duplas controlam a pressão em 60% dos hipertensos; as triplas, em 90% As combinações duplas de medicamentos têm potencial para atingir a meta de controle da pressão abaixo de 14x9 mmHg (milímetros de mercúrio), em 60% dos pacientes hipertensos, segundo Bortolotto. Elas podem juntar as classes de medicamentos da seguinte forma: Bloqueadores do Sistema Renina-Angiotensina (como Losartana ou Enalapril) com diuréticos (como Hidroclorotiazida) ou bloqueadores do Sistema Renina-Angiotensina (ex: Loartana ou Enalapril) com bloqueadores de canais de cálcio (como Anlodipina) Entre os exemplos de combinações duplas estão: Lotar (Losartana com Anlodipina) Acertanlo (Anlodipino com Perindopril) ⁠Diovam HCT (hidroclorotiazida e Valsartana) Entre os exemplos de combinações duplas estão: Lotar (Losartana com Anlodipina) Acertanlo (Anlodipino com Perindopril) Mas como a meta da pressão é abaixo de 13x 8 mmHg, é mais adequada a combinação de três classes de medicamentos, que podem controlar a pressão em 90% dos hipertensos. A tripla combinação junta as classes de medicamentos da seguinte forma: • Bloqueadores do sistema renina-angiotensina (como Loartana ou Enalapril) com diuréticos (como Hidroclorotiazida) e também com bloqueadores de canais de cálcio (como Anlodipina) Entre os exemplos de combinações triplas, estão: Exforge (Valsartana, Anlodipino e hidroclorotiazida) Triplixam (Perindopril arginina, Indapamida e Besilato de Anlodipino) Benicar triplo (Olmesartana medoxomila, Hidroclorotiazida e Anlodipino) As classes dos medicamentos para pressão As combinações de pílula única disponíveis atualmente na rede particular no Brasil juntam até três classes de medicamentos, que são disponíveis vendidos a custo mais acessível, mas vendidos separadamente. Entenda abaixo que classes são essas: Bloqueadores do sistema renina-angiotensina: Losartana Olmesartana Valsartana Candesartana Enalapril Perindopril Lisinopril Ramipril Bloqueadores de canais de cálcio: Anlodipina Diuréticos: Hidroclorotiazida Indapamida Clortalidona Bortolotto afirma ainda que a própria indústria farmacêutica, além das associações médicas, estão disponíveis para discutir com o Ministério da Saúde e que este pedido vem sendo feito desde que as combinações começaram a surgir, há 15 anos. “A combinação em pílula única ajudaria muito no controle da pressão e reduziria o risco de complicações. O indivíduo, em vez de tomar cinco comprimidos, tomaria um com efeito muito mais rápido. As autoridades costumam afirmar que o número de usuários seria muito alto para disponibilizar em larga escala, no SUS. Mas estamos trabalhando para tentar, sobretudo para pacientes de maior risco”, afirma o médico. LEIA TAMBÉM: Losartana: 2° medicamento mais vendido no Brasil age no controle da hipertensão; tire dúvidas Pressão de 12 por 8 é reclassificada como pré-hipertensão em nova diretriz Hipertensão pode ser fatal: veja quais alimentos prejudicam o controle da pressão Como medir a pressão corretamente em casa: veja o tipo de aparelho recomendado e evite erros comuns Pressão de 12x8 é reclassificada como pré-hipertensão em nova diretriz

  16. Os tuiteiros de 'Três Graças': como o elenco transforma X em extensão da novela A novela “Três Graças” tem ampliado sua presença para além da TV, com o elenco usando as redes sociais para se aproximar dos fãs. No X, nomes do elenco como Lorrana Mousinho (Claudia), Luiza Rosa (Kellen), Paulo Mendes (Raul) e Alana Cabral (Joélly) comentam capítulos, compartilham bastidores e criam memes que viralizam. Essa interação, tem sido essencial para manter o engajamento e aumentar a popularidade da trama. Novela nas redes Se antes Lorrana precisava se esforçar para se fazer presente nas redes sociais, com Claudia tudo mudou. Ao g1, Lorrana Mousinho admite que tem uma estratégia ao postar nas redes, mas que tenta deixar tudo da maneira mais natural possível. O melhor exemplo dessa postura é a publicação com a reação da sua família sobre seu trabalho. “Eu sempre tento pensar numa imagem bacana, com um texto, mas esse foi uma coisa que saiu espontaneamente. Não estava planejado. E eu falei: ‘Está vendo? Quando a gente não planeja. As coisas dão mais certo”, conta Lorrana. Lorrana Mousinho interpreta Claudia Globo/ Estevam Avellar/Reprodução/X A estreia dela na TV foi junto com a da rede social, já que ela criou o perfil no X em outubro. A atriz enxerga a plataforma como um lugar onde as pessoas "conversam mais, botam mais para fora, assim, brincam mais" em comparação com o Instagram. Apesar de contar com a ajuda de um amigo para administrar as redes, ela mesma faz as publicações. "Eu tenho essas estratégias de postar todos os dias, qual o conteúdo de cada dia. Como se fosse um segundo trabalho mesmo, que faz parte desse primeiro”, explica. Luiza Rosa vira ‘diva gospel’ Luiza Rosa interpreta a Kellen Globo/Reprodução/X Se Claudia desperta empatia dos seguidores, ganhando apelidos como “Póbi da Claudia”, Kellen Cristina é sinônimo de exaltação. “Diva gospel”, “evandiva” e “crente favorita” estão entre os nomes dados à personagem de Luiza Rosa. Fora das telas, a atriz se dedica para que a interpretação não fique caricata, já que não é evangélica. “Não tive muitas referências próximas na minha vida. Estudei muito para abordar esse tema sem representar nada de forma errada. Mas adoro ler os comentários de pessoas da igreja dizendo: ‘Caramba, eu conheço muitas Kellens’”, contou ao g1. A popularidade é tanta que um vídeo espontâneo mostrando o look da personagem virou meme absoluto. “Como eu ia começar desfilando, falei: ‘Vou mostrar a sapatilha’, que eu acho genial. Postei e bombou, não esperava. Eles começaram a fazer recortes e cada vez afunilando mais o meme, até ficar só a sapatilha. Acho muito bom”, brinca Luiza. Luiza Rosa compartilha da mesma ideia de Lorrana Mousinho ao dizer que a criação de conteúdo é trabalhosa, mas faz isso “com gosto”, pensando nas consequências positivas para a carreira. A atriz ressalta que prefere a conversa e a interação natural no X. “Esses posts que eu faço naturalmente, eu adoro. Mas ter que planejar, editar vídeo, fazer conteúdo, postar no TikTok, no Instagram... é uma carguinha, né? Não é nada tão leve. Mas isso do X, de conversar com as pessoas, eu adoro fazer, faço com prazer”, afirma. Alana e o 'abraço' dos fãs Raul (Paulo Mendes) e Joélly (Alana Cabral) Reprodução/X Alana Cabral já tinha perfil na rede, mas agora ela posta por conta própria. “Passei a mexer nas minhas próprias redes sociais porque, até então, eu era menor de idade. Antes, minha família não me deixava mexer sozinha, principalmente no X, que é mais liberado”, diz a atriz de 18 anos. De uma geração totalmente conectada, Alana tem estratégias bem definidas para suas postagens e acredita que essa interação seja fundamental para os atores. “Acho importante essa interação, com equilíbrio, porque as pessoas passam a ter também mais receio de comentar coisas maldosas. O público começa a abraçar mais a gente.” Um dos memes preferidos da atriz é quando chamam a personagem de “Rainha da favela”, mas ela acha que as pessoas precisam pegar mais leve com Joélly. “As pessoas racionalizam muito a Joélly. Não concordo com algumas coisas que dizem na internet, cobrando atitude muito adulta, muito madura. Ela só tem 15 anos e está grávida”, defende. Paulo Mendes em 'Três Graças' Divulgação/Globo Na mesma geração de Alana, Paulo Mendes também cresceu conectado e chegou a pensar em ser youtuber. Com o tempo, o ator de 21 anos encontrou na interpretação sua forma de se expressar. No começo da novela, ele era bem ativo no X, mas, recentemente, ele decidiu trancar o perfil. “Meu pensamento em relação à rede social vai mudando. Desde que eu comecei a aparecer um pouco mais, eu sempre flertei com a ideia de sair, mas, ao mesmo tempo, eu sempre também queria continuar. Então, decidi há pouco tempo sair.” Paulo ressalta ainda sobre o risco da exposição. “Isso pode consumir uma pessoa que não tem muita força para entender. E eu acho que eu sou essa pessoa e está tudo bem, mas essa é a minha forma. Então eu tranquei”. Mesmo com essa atitude, o ator conta que seguidores já revelaram que começaram a assistir “Três Graças” por causa das postagens dele. "Tem gente que começou a acompanhar a novela por causa dos meus posts. E esse é um dos objetivos: que você assista a novela, se divirta, comente." Fã-clube bem pertinho E são os comentários dos seguidores o aspecto positivo nessa relação. “Eu gosto muito de comentários com sentimentos e bem colocados, os de amor pela novela. Até os de raiva, mas que não transmitem o ódio em si, sabe? A galera que acompanha todo dia, que segue, que comenta, que fala. Então, é legal. Isso significa que, como nós, os atores, estamos abertos para cada coisa que vai vir do roteiro, eles também estão abertos", comenta Paulo. Entre memes, estratégias e reflexões sobre exposição, os atores mostram que, para além da TV, a novela também se constrói na conversa com os fãs. "O que a gente faz é arte para o público. E se não interage, a gente não escuta o público, eu acho que a gente também está pecando no nosso trabalho de alguma maneira. Então eu acho que é necessária essa interação. Faz parte do que é ser ator, é ouvir o público também”, reflete Alana Cabral.

  17. Espetáculo inicia neste fim de semana Divulgação O espetáculo “Amazonian Queen Star Show – Palco de Bonecas” inicia sua turnê pelo interior do Amazonas neste sábado (20), com apresentação em Itacoatiara. O show integra a programação do Festival Velha Serpa e será realizado em frente à Fundação André e Lucia Maggi (FALM). A entrada é gratuita. A produção foi contemplada pela Política Nacional Aldir Blanc 2 (PNAB Música), do Governo Federal, em parceria com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa e do Conselho Estadual de Cultura (Conec). Após a estreia em Itacoatiara, o espetáculo também passará por outros municípios do estado: Presidente Figueiredo Manacapuru Iranduba Codajás 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Elenco e proposta O show reúne artistas da música, do teatro e da dança amazonenses, entre eles Márcia Siqueira, madrinha do projeto, Luso Neto, Michel Guerrero, Roque Baroque, Síssi Rolim, Fefa Carmim Branco Souza e Raíssa Monteiro. Em formato jukebox, a montagem propõe uma viagem pelas transformações culturais do século XX, com destaque para a liberdade de gênero e suas conquistas. O público confere homenagens a ícones da música e da cultura pop como Whitney Houston, Judy Garland, Carmen Miranda, Vanessa da Mata, Elton John, Aretha Franklin, Xuxa, Ney Matogrosso, Marina Lima, Lulu Santos, Gloria Groove e Pabllo Vittar. Espetáculo irá percorrer interior do Amazonas Divulgação

  18. Buscas seguem na região do Paraná de Nhamundá após desaparecimento de mergulhador durante trabalho no rio. Divulgação Um mergulhador identificado como Romildo Oliveira, de 41 anos, conhecido como Moura, desapareceu enquanto realizava buscas por um motor rabeta no rio, na zona rural de Nhamundá, no interior do Amazonas. O caso ocorreu na região do Paraná de Nhamundá. Segundo testemunhas, Moura realizava mergulhos para tentar localizar o equipamento quando submergiu e não retornou à superfície. Pessoas que acompanhavam o trabalho iniciaram buscas imediatas no local, mas não conseguiram encontrá-lo. Desde então, equipes da Defesa Civil Municipal, da Secretaria Municipal de Segurança Pública e familiares da vítima atuam nas buscas, concentradas na área onde ocorreu o desaparecimento. Romildo Oliveira era conhecido na região por realizar mergulhos para resgate de pessoas e de equipamentos perdidos em rios e igarapés. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp Para reforçar as operações, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) foi enviada de Manaus ao município nesta quinta-feira (18). Até o momento, as causas do desaparecimento não foram determinadas. Testemunhas relataram que o mergulhador não utilizava equipamentos de segurança adequados no momento do trabalho. O caso foi registrado na Delegacia de Nhamundá e é apurado pela Polícia Civil do Amazonas. As buscas devem continuar nesta sexta-feira (19). Festa da Pesca do Tucunaré em Nhamundá

  19. Assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia é adiada A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou, nesta sexta-feira (19), que há um número suficiente de Estados-membros da União Europeia apoiará o acordo comercial entre o bloco e o Mercosul para que ele seja aprovado. Nesta quinta-feira (18), von der Leyen avisou às autoridades que o acordo com o Mercosul não será mais assinado neste sábado (20). A informação foi divulgada pelas agências de notícias AFP e Reuters. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Segundo fontes diplomáticas, a líder confirmou, em reunião, que a conclusão do acordo foi adiada para janeiro, o que levou agentes a recalibrar suas expectativas sobre o futuro do tratado. A Comissão Europeia planejava selar o pacto nesta semana — criando a maior zona de livre comércio do mundo. O plano, no entanto, mudou após a Itália se alinhar à França para exigir um adiamento e buscar maior proteção ao seu setor agrícola. 🔍 De forma geral, o acordo comercial prevê a redução ou eliminação gradual de tarifas de importação e exportação, além de regras comuns para temas como comércio de bens industriais e agrícolas, investimentos e padrões regulatórios. Os debates sobre o texto, negociado há 25 anos, se intensificaram nesta quinta-feira, com o início da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, que segue até esta sexta (19). Veja abaixo os fatores que influenciaram a decisão. Ursula Von der Leyen em 20 de março de 2025 Reuters/Yves Herman/File Photo LEIA MAIS: Acordo Mercosul-UE: Conselho Europeu se reúne para aprovar ou barrar a negociação de 25 anos Por que o acordo União Europeia-Mercosul é alvo de tanta disputa no agro? Dono da 4ª maior rede de supermercados da França ameaça boicotar produtos do Mercosul Oposição da França O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o país não apoiará o acordo comercial sem a inclusão de novas salvaguardas para os agricultores franceses. A França é hoje o principal foco de resistência ao tratado dentro do bloco europeu. “Quero dizer aos nossos agricultores, que expressam a posição francesa desde o início, que consideramos que as contas não fecham e que este acordo não pode ser assinado”, declarou Macron. A afirmação foi feita à imprensa antes de uma das reuniões de cúpula da União Europeia. Ele antecipou que a França se oporá a qualquer “tentativa de forçar” a adoção do pacto comercial com o bloco sul-americano. 👉 Entre agricultores franceses, o acordo com o Mercosul é amplamente visto como uma ameaça, diante do receio de concorrência com produtos latino-americanos mais baratos e produzidos sob padrões ambientais distintos dos europeus. Alemanha e Espanha apoiam acordo Merz disse que Alemanha um dos países 'mais bonitos do mundo' e nenhum jornalista queria ficar em Belém AFP via Getty Enquanto a França mantém resistência, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, defenderam que o bloco avance no acordo firmado politicamente no ano passado com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Alemanha, Espanha e países nórdicos avaliam que o tratado pode ajudar a compensar os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos europeus e reduzir a dependência em relação à China, ao ampliar o acesso a minerais e novos mercados. “Se a União Europeia quiser manter credibilidade na política comercial global, decisões precisam ser tomadas agora”, declarou o chanceler alemão. Itália mantém incerteza Georgia Meloni, primeira-ministra da Itália, na chegada ao Rio para o G20 Alex Ferro/G20 Já a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou que o país pode apoiar o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, desde que sejam atendidas as preocupações levantadas pelos agricultores italianos. “O governo italiano está pronto para assinar o acordo assim que forem dadas as respostas necessárias aos agricultores, o que depende das decisões da Comissão Europeia e pode ser resolvido rapidamente”, declarou. Brasil segue otimista Lula conversa com jornalistas no Palácio do Planalto Adriano Machado/Reuters Pouco antes de a primeira-ministra da Itália se manifestar sobre o acordo, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou que havia conversado por telefone com Giorgia Meloni. Segundo Lula, a premiê disse não ser contrária ao tratado, mas relatou enfrentar um “constrangimento político” em razão da pressão de agricultores italianos. Ainda de acordo com o presidente, Meloni afirmou estar confiante de que conseguirá convencer o setor a apoiar o acordo. “Se a gente tiver paciência de uma semana, de dez dias, de no máximo um mês, a Itália estará junto com o acordo”, afirmou Lula. Agricultores protestam em Bruxelas Manifestante atira batata em direção à polícia perto do prédio do Parlamento Europeu em Bruxelas; agricultores protestam protesto contra o acordo entre União Europeia e Mercosul NICOLAS TUCAT / AFP Enquanto os governos se reuniam no Conselho Europeu, milhares de agricultores de diferentes países foram a Bruxelas para protestar contra a política agrícola da União Europeia e, em especial, contra o acordo comercial com o Mercosul. A mobilização reuniu centenas de tratores nas imediações das instituições europeias. Durante o protesto, eles queimaram pneus e lançaram batatas e outros objetos contra a polícia nas proximidades do Parlamento Europeu. Houve também registro de danos ao prédio Station Europe, localizado na Praça de Luxemburgo, onde uma janela foi quebrada. A polícia interveio para dispersar o ato. Ao menos uma pessoa ficou ferida, segundo informações das autoridades locais. Como funciona a aprovação e o que está em jogo A chefe do Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, anuncia plano de 800 bi de euros da UE contra eventual saída dos EUA da Ucrânia, em 4 de março de 2025. Yves Herman/ Reuters O processo é discutido no Conselho Europeu, instância responsável por autorizar formalmente a Comissão Europeia a ratificar o acordo. Diferentemente do que ocorre no Legislativo, onde basta maioria simples, o Conselho exige maioria qualificada: o apoio de ao menos 15 dos 27 países do bloco, que representem 65% da população da União Europeia. É justamente nessa etapa que se concentra o principal risco político de o acordo não avançar. Embora o debate público esteja concentrado no agronegócio — principal foco da resistência europeia — o acordo entre Mercosul e União Europeia é mais amplo e vai além do comércio de produtos agrícolas. O tratado também abrange temas como indústria, serviços, investimentos, propriedade intelectual e insumos produtivos, o que ajuda a explicar o apoio de diferentes setores econômicos do bloco europeu. A expectativa era que, caso o acordo avançasse no Conselho, Ursula von der Leyen viajasse ao Brasil no fim desta semana para ratificá-lo — o que não deve mais ocorrer neste ano. Lula dá ultimato à UE e cobra acordo com Mercosul

  20. Nos EUA desde março, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teve seu mandato de deputado cassado nesta quinta-feira (18). Além dele, Alexandre Ramagem (PL-RJ) também perdeu seu cargo na Câmara dos Deputados. A decisão partiu da Mesa Diretora da Câmara e foi assinada pelo presidente da Casa, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Por motivos diferentes, os dois ex-deputados bolsonaristas que estão nos EUA perderam seus mandatos. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Thomas Traumann para relembrar o que levou à cassação dos mandatos de Eduardo e de Ramagem – e por que esta decisão foi tomada pelo comando da Câmara agora, uma semana depois de o Plenário da Casa ter descumprido uma decisão do Supremo Tribunal Federal e ter livrado a também bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) da cassação. Presa na Itália, Zambelli acabou renunciando ao cargo dias depois. Thomas explica como fica a situação política e jurídica de Eduardo – sem mandato e sem foro privilegiado, o filho de Jair Bolsonaro também perdeu apoio do presidente dos EUA, Donald Trump. Thomas responde também o que pode acontecer com Ramagem, que fugiu para os EUA antes de ser condenado à prisão por tentativa de golpe de Estado e é considerado foragido da Justiça brasileira. Convidado: Thomas Traumann, comentarista da GloboNews. O que você precisa saber: Câmara cassa mandatos de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem ENTENDA: Por que o Plenário não votou as cassações? O que acontece agora? REPERCUSSÃO: Para parlamentares, Motta quis evitar repetir tensão do caso Zambelli RELEMBRE: Ramagem foi condenado a 16 anos de prisão no caso da trama golpista O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski e Carlos Catelan. Apresentação: Natuza Nery. Sem mandato e sem foro, como fica a situação de Eduardo? O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 168 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 14,2 milhões de visualizações. Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem Reuters/Jessica Koscielniak/File Photo; Reprodução

  21. Assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia é adiada O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou, nesta sexta-feira (19), que ainda é cedo para dizer se o adiamento de um mês na decisão sobre um acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul será suficiente para atender às condições estabelecidas pela França. Mas admitiu que espera que seja. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A França tem se oposto a assinatura sem que novas salvaguardas para seus agricultores sejam incluídas. O país é hoje o principal foco de resistência ao tratado dentro do bloco europeu. “Quero dizer aos nossos agricultores, que expressam a posição francesa desde o início, que consideramos que as contas não fecham e que este acordo não pode ser assinado”, declarou Macron. A afirmação foi feita à imprensa antes de uma das reuniões de cúpula da União Europeia. 🔍 O acordo comercial tem como objetivo reduzir ou eliminar tarifas de importação e exportação entre os dois blocos. Se a proposta for aprovada pelo Conselho Europeu, a assinatura do texto final está prevista para sábado (20), em Foz do Iguaçu, durante a cúpula de chefes de Estado do Mercosul. 👉 Entre agricultores franceses, o acordo com o Mercosul é amplamente visto como uma ameaça, diante do receio de concorrência com produtos latino-americanos mais baratos e produzidos sob padrões ambientais distintos dos europeus. O presidente francês Emmanuel Macron participa de cúpula de líderes da União Europeia em Bruxelas, Bélgica, em 18 de dezembro de 2025. Reuters/Stephanie Lecocq Assinatura adiada Nesta quinta (18), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou a líderes do bloco nesta quinta-feira (18) que o acordo com o Mercosul não será assinado neste sábado (20). A informação foi divulgada pelas agências de notícias AFP e Reuters. Segundo fontes diplomáticas, von der Leyen confirmou, em reunião, que a conclusão do acordo foi adiada para janeiro, o que levou agentes a recalibrar suas expectativas sobre o futuro do tratado. A Comissão Europeia planejava selar o pacto nesta semana — criando a maior zona de livre comércio do mundo. O plano, no entanto, mudou após a Itália se alinhar à França para exigir um adiamento e buscar maior proteção ao seu setor agrícola. Os debates sobre o texto, negociado há 25 anos, se intensificaram nesta quinta-feira, com o início da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, que segue até esta sexta (19). 🔍 De forma geral, o acordo comercial prevê a redução ou eliminação gradual de tarifas de importação e exportação, além de regras comuns para temas como comércio de bens industriais e agrícolas, investimentos e padrões regulatórios. LEIA MAIS: Acordo Mercosul-UE: Conselho Europeu se reúne para aprovar ou barrar a negociação de 25 anos Por que o acordo União Europeia-Mercosul é alvo de tanta disputa no agro? Dono da 4ª maior rede de supermercados da França ameaça boicotar produtos do Mercosul Como funciona a aprovação e o que está em jogo A chefe do Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, anuncia plano de 800 bi de euros da UE contra eventual saída dos EUA da Ucrânia, em 4 de março de 2025. Yves Herman/ Reuters O processo é discutido no Conselho Europeu, instância responsável por autorizar formalmente a Comissão Europeia a ratificar o acordo. Diferentemente do que ocorre no Legislativo, onde basta maioria simples, o Conselho exige maioria qualificada: o apoio de ao menos 15 dos 27 países do bloco, que representem 65% da população da União Europeia. É justamente nessa etapa que se concentra o principal risco político de o acordo não avançar. Embora o debate público esteja concentrado no agronegócio — principal foco da resistência europeia — o acordo entre Mercosul e União Europeia é mais amplo e vai além do comércio de produtos agrícolas. O tratado também abrange temas como indústria, serviços, investimentos, propriedade intelectual e insumos produtivos, o que ajuda a explicar o apoio de diferentes setores econômicos do bloco europeu. A expectativa era que, caso o acordo avançasse no Conselho, Ursula von der Leyen viajasse ao Brasil no fim desta semana para ratificá-lo — o que não deve mais ocorrer neste ano.

  22. Moradores do Bairro Guarujá vão ter acesso aos serviços de saúde bem mais perto de casa. Está em construção, pela Prefeitura de Montes Claros, mais uma Unidade Básica de Saúde (UBS), que vai atender também os moradores de bairros adjacentes, como o Jaraguá. Construída em uma área de 3.277,21 metros quadrados, a nova UBS está situada na Rua Araguaia e recebe investimento de 1 milhão e 800 mil reais. A estrutura, com consultórios médicos, farmácia, consultório odontológico e sala de vacina vai permitir um atendimento com mais comodidade a quem precisar cuidar da saúde, garantindo à população assistida serviços como consultas, aferição de pressão, testes de glicemia, aplicação de vacinas e tratamento odontológico, entre outros. A novidade vai facilitar a vida dos moradores da área, que atualmente precisam se deslocar até outros bairros para obter atendimento. A unidade terá infraestrutura adequada tanto para os profissionais de saúde como para os usuários do Sistema Único de Saúde, através de um espaço acessível e de acolhimento. As UBSs são centros de atendimento médico que oferecem serviços de prevenção e promoção à saúde pelo SUS. Nas unidades é possível fazer exames e consultas de rotina com equipes multiprofissionais, inclusive com especialistas em saúde da família, que trabalham para garantir a atenção integral. PREFEITURA INVESTE NA CONSTRUÇÃO DE UMA CIDADE MAIS SAUDÁVEL Marlon Rodrigo/SECOM-PMMC

  23. Brasil e Paraguai inauguram nova ponte nesta sexta-feira A Ponte da Integração Jaime Lerner, que liga Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a Presidente Franco, no Paraguai, será reinaugurada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira (19). Inicialmente, o local foi inaugurado em 2022, no fim do governo Jair Bolsonaro, e desde então não está com tráfego liberado para os veículos por conta de entraves operacionais nas áreas de fiscalização e acesso dos dois países. ✅ Clique aqui e siga o g1 Foz do Iguaçu no WhatsApp A obra começou em agosto de 2019, após acordo firmado entre Brasil e Paraguai. A previsão inicial de entrega era fevereiro de 2022, mas o cronograma foi impactado por atrasos, principalmente no lado paraguaio, causados por dificuldades na implantação da infraestrutura aduaneira, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR). Nova ponte Brasil-Paraguai Itaipu Binacional Ausência de rodovia e aduanas impedia acesso Mesmo após a entrega da ponte, em dezembro de 2022, a falta de aduanas, postos de fiscalização e acessos viários impediu a liberação do tráfego internacional. Para a resolução do problema, foi construída no Brasil a Perimetral Leste, em Foz do Iguaçu, uma rodovia de cerca de 15 quilômetros que conecta a nova ponte à BR-277. No Paraguai, as estruturas necessárias avançaram mais lentamente e só começaram a ser planejadas depois da finalização da ponte. Perimetral Leste foi iaugurada no dia 11 de dezembro RPC Foz do Iguaçu Leia também: Bombou no g1: Zeladora passa dias recusando ligações até descobrir que era aviso de prêmio de R$ 100 mil Estado de saúde: Após quase dois meses na UTI, advogada que salvou família em incêndio no PR acorda e se comunica com familiares Incêndio: Barracão de empresa é destruído por incêndio no Paraná dias antes da inauguração e prejuízo passa dos R$ 40 milhões Estrutura da nova ponte A Ponte da Integração é uma obra pública federal binacional, resultado de um acordo entre Brasil e Paraguai. A obra foi executada pelo DER-PR, com investimento de aproximadamente R$ 320 milhões, pagos pela Itaipu Binacional. A estrutura tem 760 metros de extensão e um vão livre de 470 metros — o maior da América Latina. Os mastros chegam a 190 metros de altura no lado brasileiro e 185 metros no paraguaio. Projetada inicialmente para receber apenas caminhões, a ponte teve o uso ampliado para todos os tipos de veículos após estudos técnicos, mudança que também contribuiu para o atraso na liberação. Obra nova ponte Brasil-Paraguai Marcos Landim/RPC Foz do Iguaçu A expectativa é que o funcionamento ocorra de forma gradual, começando pela passagem de caminhões vazios. A nova ligação deve aliviar o tráfego na Ponte da Amizade, principal rota entre os dois países, e conhecida pelas longas filas de veículos. Somente em 2024, segundo a Receita Federal, mais de 150 mil caminhões circularam entre Brasil e Paraguai, movimentando cerca de US$ 8,6 bilhões em comércio bilateral, com cargas como grãos, carne, fertilizantes e máquinas agrícolas. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.

  24. Criar ambientes memoráveis passa pela combinação entre design e sensações e as paredes com textura têm sido uma das soluções mais buscadas para trazer esse equilíbrio. Em projetos atuais, elas deixam de ser coadjuvantes e assumem o protagonismo, adicionando profundidade, movimento e uma estética refinada que se transforma conforme a luz incide no espaço. Texturas que transformam qualquer ambiente Acervo Vilarejo Os porcelanatos texturizados e os cimentícios são escolhas certeiras para quem busca elegância com personalidade. Suas superfícies em relevo criam nuances sutis, reforçam a percepção de volume e tornam o ambiente mais interessante sem necessidade de cores fortes ou muitos elementos decorativos. A sofisticação está justamente na sutileza: são materiais que se destacam pela naturalidade e pela sensação tátil que proporcionam. A iluminação, por sua vez, potencializa esse efeito. Spots direcionados, perfis embutidos e linhas de luz criam sombras suaves que valorizam cada textura. Essa interação entre luz e relevo muda ao longo do dia, dando dinamismo ao espaço e ampliando a sensação de conforto. À noite, o resultado é ainda mais expressivo, com um clima intimista que transforma salas e halls em ambientes acolhedores. Ambientes iluminados que acolhem e encantam Acervo Vilarejo As paredes texturizadas são uma forma rápida e eficaz de renovar a casa com elegância. Com porcelanatos e cimentícios de alta qualidade, é possível transformar a atmosfera dos ambientes e criar composições que valorizam cada detalhe e cada feixe de luz. É um investimento que combina beleza, funcionalidade e uma experiência visual que permanece atual por muitos anos. Visite uma das lojas em Araruama, Maricá, Cabo Frio, Búzios, Rio das Ostras, Macaé, Campos dos Goytacazes, Niterói ou no CasaShopping – RJ.

  25. Aliquotas são mantidas no IPVA 2026 💸 O proprietário do carro com o IPVA 2026 mais caro do Rio Grande do Sul terá de desembolsar R$ 239.667,60 para quitar o tributo. Trata-se de uma Lamborghini Revuelto com valor estimado em R$ 8 milhões. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Na sequência, aparecem duas Ferrari Purosangue, do mesmo ano e modelo, com tributo de R$ 213.912,94. Veja ranking abaixo ⁉️ Você sabia? O valor médio do imposto é R$ 1.496, segundo a Secretaria Estadual da Fazenda. Já o proprietário do superesportivo híbrido vai pagar o equivalente a 157 salários mínimos nacionais - atualmente em R$ 1.518. 🏎️ De acordo com informações disponibilizadas no site oficial da Lamborghini, o modelo Revuelto tem potência de 1015 CV, faz de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos e atinge velocidade máxima de 350 km/h. Em 2025, o IPVA mais caro chegou ao montante de R$ 393.486,90. IPVA 2026: os mais caros do RS Lamborghini Revuelto Divulgação/Lamborghini Guia do IPVA 🚘 O prazo para pagamento do IPVA 2026 começou na terça-feira (16). Os motoristas do estado podem obter até 25,69% de desconto somando os benefícios Bom Motorista, Bom Cidadão e do pagamento antecipado. Todos os veículos têm data de vencimento para pagamento em cota única no mesmo dia: 30 de abril de 2026 (independentemente do final da placa). O parcelamento segue disponível em até seis meses, de janeiro a junho. A adesão deve ocorrer até 30 de janeiro de 2026. As parcelas podem ser pagas nos bancos conveniados ou via PIX até o último dia útil de cada mês. Após o período de dezembro, os descontos da antecipação passam a diminuir mês a mês e influenciam o percentual máximo que pode ser alcançado por pessoa física. Lamborghini Revuelto Divulgação/Lamborghini VÍDEOS: Tudo sobre o RS

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